Detido
no Aeroporto Antônio Carlos Jobim (Galeão), no Rio, a caminho de Fortaleza, o
suspeito de tráfico de drogas mexicano José Diaz Barajas, incluído na lista
vermelha da Interpol, permanecerá preso no Brasil enquanto durar a análise de
um eventual pedido de extradição dele para os Estados
Unidos, informou nesta
terça-feira (17) a Polícia Federal (PF). O estrangeiro foi transferido para o
Presídio Ary Franco, na Zona Norte da capital fluminense.
Um
dos traficantes de drogas sintéticas mais procurados dos EUA e do México,
Barajas foi detido pela PF na segunda-feira (16), ao tentar embarcar com a
mulher e dois filhos para a capital cearense. Ele teria vindo ao Brasil para
uma viagem de turismo com a família. O mexicano estava com ingressos da Copa do
Mundo para o jogo desta terça-feira entre Brasil e México, às 16h, na Arena
Castelão.
De
acordo com a Polícia Federal, Barajas era procurado há alguns meses pela DEA
(agência norte-americana de combate às drogas). Ele nunca havia sido preso.
A PF
relatou que o traficante cruzou de carro, na última terça (10), a fronteira da
Argentina com o Brasil, pelo município de Foz do Iguaçu (PR). De lá, seguiu de
avião até o Rio de Janeiro.
Coordenador-geral
de Cooperação Internacional da PF, o delegado Luiz Cravo Dorea explicou que
caberá ao ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF),
relator do processo na Corte, analisar o eventual pedido de extradição do
mexicano para os Estados Unidos.
O
governo americano, informou a PF, tem até 90 dias para encaminhar ao Ministério
da Justiça brasileiro o pedido de extradição de Barajas. Caberá, então, à pasta
repassar a solicitação ao Supremo. Se os EUA não formalizarem o pedido dentro
do prazo, o traficante será liberado.
Estrangeiros
barrados
Durante
coletiva de imprensa em Brasília, o delegado da PF Luiz Cravo Dorea informou
que, desde que começou a Copa do Mundo, 15 estrangeiros foram impedidos de
entrar no país. Segundo a PF, os motivos que levaram às proibições de ingresso
no Brasil são de caráter administrativo. A corporação não explicou quais foram
os problemas identificados.
Dos
15 estrangeiros barrados, são nove argentinos, dois norte-americanos, dois
angolanos e dois nigerianos.
A PF
afirmou que, durante o Mundial da Fifa, tem atendido diariamente cerca de cem
solicitações de pedidos de informações sobre estrangeiros.
Reprodução
Cidade News Itaú via G1
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