A Infraero negou que a causa do incidente envolvendo um avião da TAP neste domingo (8) tenha sido uma derrapagem na pista do Aeroporto Internacional de Belém. A
aeronave realizava uma manobra para entrar na pista de decolagem, mas saiu do asfalto e atolou o trem de pouso no canteiro. Passageiros afirmaram que o avião teria derrapado antes de sair da pista. "Foi como se passasse por cima de um buraco, uma pedra. E teve uma pequena derrapagem na curva, depois balançou o avião e parou", contou a passageira Aldecinei Barros. A aeronave estava com 150 passageiros e ninguém se feriu.
De acordo com informações da assessoria de imprensa da Infraero, o incidente ocorreu enquanto o Airbus A330 da TAP se preparava para iniciar a decolagem, estando portanto em velocidade de manobra. Em janeiro deste ano, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) emitiu uma nota técnica restringindo as operações na pista principal em caso de chuva moderada ou intensa, e no início de maio a restrição foi mantida pela agência. No entanto, a Infraero negou qualquer relação entre o incidente e a chuva que caiu no início da noite de domingo na região metropolitana de Belém, alegando que o avião da TAP chegou a iniciar o processo de decolagem, situação que não seria permitida em caso de chuva moderada.
A aeronave permanece no local aguardando a remoção, e os voos e decolagens na pista principal permanecem suspensos. A Infraero reforça que o aeroporto opera normalmente nesta segunda-feira (9) usando a pista auxiliar para pousos e decolagens, e não há previsão de retomada das atividades na pista principal.
Segundo testemunhas, o incidente ocorreu por volta das 19h30 do domingo, quando o avião se preparava para decolar. A assessoria da TAP informou que uma manobra errada teria provocado o deslocamento da aeronave para o gramado e que aguarda posicionamento da área técnica para confirmar o motivo do desvio. O trem de pouso ficou atolado na grama. A TAP conduziu os passageiros que estavam vindo de Manaus para um hotel e pagou traslado para os residentes em Belém.
Reprodução Cidade news Itaú via G1
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