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quinta-feira, junho 05, 2014

Fifa lembra outras Copas atrasadas e não vê risco no Brasil

 http://cidadenewsitau.blogspot.com.br/A Fifa resolveu usar o exemplo de outras Copa do Mundo atrasadas para justificar a confiança na organização da edição brasileira,
apesar dos seguidos problemas enfrentados em obras de infraestrutura e atrasos. Exemplos da Africa do Sul-2010 e da Itália-1990 foram ressaltados pelos cartolas do Comitê Executivo após a última reunião do grupo organizador do Mundial.

Por isso, o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, afirmou que, apesar dos trabalhos de última hora, não acredita em risco para qualquer jogo na competição. Ressaltou, porém, que o trabalho realizado de última hora é normal para estádios atrasados.

"Se for ao estádio de abertura, parece que há muito trabalho para fazer. É normal. É normal porque os estádios foram entregues atrasados. Fizemos instalação de lugares, geradores. Não há nada em risco de um jogo. O primeiro jogo será o maior desafio das instalações. Vamos ver o que acontece nos primeiros jogos. O sentimento do presidente Blatter e do COL é: 'temos tudo sob controle, não temos medos para os próximos dias. Não temos medo'", afirmou Valcke. Ou seja, ele admitiu que haverá teses nos primeiros jogos do Mundial.

Antes dele, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, afirmara que já tinha visto em outros Mundiais situações parecidas com a do Brasil. E quis repetir as palavras que utilizou na Africa do Sul para explicar porque confia no Mundial-2014.

"Eles (Valcke e Aldo Rebelo) expressaram seu sentimento sobre o Mundial. Não jogamos em todos os estádio ao mesmo tempo. Já verificamos isso em outras Copas", disse o presidente da Fifa para ressaltar que haverá tempo para se preparar outras arenas enquanto o Mundial estiver ocorrendo.

O membro do Comitê Executivo Mihcel D'Hooghe, lembrou da Copa da Itália, em 1990, quando também houve atrasos até o último minuto no estádio de abertura, de Roma. "Na Copa da Itália, não havia grama no estádio a 14 dias do início. Eu liguei para a minha mulher e falei: Se tiver Copa aqui, eu sou Napoleão. Pois bem, eu me tornei Napoleão", afirmou ele após a reunião. Ele pediu para os repórteres não jogarem "sal nas feridas" para evitar críticas.

Reprodução Cidade News Itaú via Uol

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