Depois de ser dada como morta por agências de notícias sul-coreanas e japonesas, a ex-namorada do ditador norte-coreano, Kim Jong-un, apareceu em rede nacional em um encontro de artistas na TV do
país na última sexta-feira (16).
A cantora Hyon Song-wol supostamente havia sido executada em agosto do ano passado junto com um grupo de 11 músicos acusados de gravar e vender pornografia. O jornal sul-coreano "Chosun Ilbo" e o japonês "Asahi Shimbun" foram apenas dois exemplos das várias mídias que noticiaram a "morte" de Hyong.
Porém, na última sexta-feira, a ex-namorada do ditador apareceu em um show com sua banda durante uma transmissão da TV estatal da Coreia do Norte.
"A banda Moranbong só existe atualmente em razão do cuidado caloroso e da confiança de nosso caro marechal", teria dito Hyong em rede nacional. Ela referia-se ao apoio de Kim para que uma banda composta apenas por mulheres, cuja líder é ela, pudesse ser formada no país.
Na época do anúncio da suposta execução da cantora, a Coreia do Norte classificou a informação como "uma provocação horrível e imperdoável para ferir a dignidade da liderança suprema" do país.
Boatos do tipo são frequentes e, como o regime norte-coreano é um dos mais fechados do mundo, a confirmação das informações de maneira independente fica prejudicada.
Acredita-se que Kim manteve há 10 anos uma relação com a cantora, embora tenha encerrado o namoro por não ter tido a aprovação de seu pai, King Jong-il.
Após a ruptura, Hyong se casou com um soldado, enquanto Kim se casou com outra cantora, Ri Sol-ju, que também foi integrante da orquestra Unhasu.
Reprodução Cidade News Itaú via Uol
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