A Polícia Técnico-científica do Amapá (Politec) confirmou nesta quarta-feira (23) que a ossada encontrada dentro do barco que explodiu e causou o incêndio de
mais seis embarcações, no Porto do Igarapé das Mulheres, no bairro Perpétuo Socorro, Zona Leste de Macapá, pertence a José Elielson Chaves, de 25 anos. Ele estava desaparecido desde a madrugada do dia 11 de abril, quando ocorreu o acidente. Esta é a terceira morte confirmada na explosão. Duas vítimas seguem internadas no Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) do Hospital de Emergências (HE) da capital.
A ossada foi achada um dia após a explosão. Na ocasião, o Corpo de Bombeiros informou que o material também poderia pertencer a algum animal que estava sendo transportado na embarcação.
Segundo a família de José Elielson, ele estava em Macapá para comprar os produtos que revendia em um mercantil no município de Chaves, no Pará, onde morava com a esposa e as duas filhas, de 1 e 3 anos. Os familiares afirmaram aos bombeiros que o jovem estava na sala de máquinas do barco no momento da explosão.
Mortes
José Elielson é a terceira morte confirmada no acidente. Em 14 de abril, Andressi João da Costa Rodrigues, de 27 anos, morreu na UTI do Hospital de Emergências de Macapá. Ele teve 70% do corpo queimado e estava sendo mantido vivo com a ajuda de aparelhos.
A segunda vítima do acidente foi Iranildo do Carmo de Souza, de 38 anos, que teve 90% do corpo queimado e morreu no dia 16 abril. Ele estava internado na UTI do Hospital de Emergências em estado grave de saúde.
Internados
Gonzaga Santana Araújo, de 22 anos, e Sansão Leão, de 24 anos, seguem internados no Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) do HE. Ambos estão com queimaduras em 70% do corpo e ainda correm risco de morte, segundo informou a direção do hospital.
Acidente
O barco que explodiu carregava cerca de 14 mil litros de combustível de forma irregular, informou o Corpo de Bombeiros. Segundo testemunhas, o acidente teria ocorrido quando o dono da embarcação "José Felipe" improvisava uma "chupeta" (uso de cabos para repassar carga elétrica de uma bateria para outra).
A Capitania dos Portos informou que no prazo de 90 dias concluirá o laudo sobre as reais causas da explosão.
Reprodução Cidade News Itaú via G1
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