Um ano e dois meses após ser eleito presidente do Palmeiras, Paulo Nobre sofre forte pressão do COF (Conselho de Orientação e
Fiscalização) alviverde para controlar mais as despesas do clube.
Em recente reunião do órgão, Mustafá Contursi foi um dos que pediram ao dirigente maior austeridade com as contas. No entendimento do ex-presidente e de outros “cofistas” é louvável o esforço de Nobre, que já usou seu crédito pessoal para levantar R$ 75,1 milhões em bancos para o clube, agora seu credor. Mas há uma contradição na forma de administrar, pois ao mesmo tempo em que corta gastos, contrata profissionais caros para tocar diversas áreas.
Os críticos usam o balanço de 2013, já aprovado no Conselho Deliberativo, para indicar que o presidente cortou menos custos do que se esperava. Em 2013, sem contar os departamentos de futebol (profissional e amador) e comunicação, o Palmeiras gastou R$ 47,1 milhões. Em 2012, com Arnaldo Tirone, havia gasto R$ 50,4 milhões.
Os membros do COF descontentes argumentam que a redução de R$ 3,3 milhões ou de 6,7% é inferior ao que o clube precisa. E que ela seria maior caso fossem evitadas contratações de profissionais considerados pelos conselheiros caros para um clube com dificuldades financeiras.
No futebol profissional, os gastos caíram de R$ 159,2 milhões para R$ 150,7 milhões (cerca de 5,5%). Já no futebol amador a despesa subiu de R$ 8,1 milhões para R$ 9,8 milhões.
Os dados também mostram que sob a batuta de Nobre o Palmeiras registrou déficit de R$ 22,6 milhões.
Indagado pelo blog por meio de sua assessoria de imprensa sobre as cobranças de ‘cofistas’ para reduzir mais as despesas e a respeito sua política de redução de custos, Nobre respondeu que “essas questões se referem exclusivamente ao COF e não serão comentadas no Blog do Perrone”.
Reprodução Cidade News Itaú
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sua opinião é muito importante para nós, comente essa matéria!