O delegado Emerson Negreiros, diretor do Departamento de Polícia Metropolitana (DPM), afirmou que "há indícios de alta velocidade" por parte do motorista do caminhão -
tipo caçamba - envolvido no acidente com um micro-ônibus que deixou 15 pessoas mortas nesta sexta-feira (28), em Manaus. Segundo o delegado, o tacógrafo da caçamba vai ser periciado e deve identificar a velocidade do veículo no momento do acidente.
O caminhão foi apreendido e levado para o parqueamento do Departamento Estadual de Trânsito do Amazonas (Detran), no Distrito Industrial 2 de Manaus. Segundo o delegado, "a barra de direção não quebrou mesmo com o forte impacto". Ele disse ainda que a caçamba também será periciada nos próximos dias.
Um inquérito policial será instaurado para investigar o acidente. Mesmo com os condutores dos dois veículos mortos no acidente, o inquérito será realizado e deve ser concluído em 30 dias.
"Provavelmente, o processo será arquivado por conta do autor estar morto, mas vamos encaminhar o processo para a Justiça. Daí em diante, o inquérito deve ser trabalhado na esfera civil", explicou o delegado.
O processo do caso deve dar andamento a possíveis indenizações para os familiares das vítimas e possivelmente responsabilizar a empresa pelo acidente. O inquérito deve ficar à cargo da Delegacia Especializada em Acidentes de Trânsito (DEAT).
Acidente
Segundo informações da polícia e de testemunhas, um caminhão trafegava no sentido bairro-centro quando perdeu o controle, atravessou o meio-fio e invadiu a contra-mão, batendo de frente com o coletivo, que fazia a linha 825 (Redenção-Bairro da Paz). A colisão frontal ocorreu, por volta das 19h40, da sexta-feira (28).
Das pessoas atendidas em hospitais da rede estadual, oito receberam alta, um permanece na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital 28 de Agosto em estado grave, três estão com quadro estável no Hospital João Lúcio, um está em observação no Serviço de Pronto-Atendimento (SPA) do São Raimundo e um paciente seguiu para um hospital da rede particular, a pedido da família.
Reprodução Cidade News Itaú via G1
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