O Palmeiras já tem quem construa seu estádio, já pode contar com uma empresa que fará a gestão de sua casa durante 30 anos e, agora,
poderá também se gabar por ter um parceiro que produzirá comida no "padrão Fifa". Nesta quinta-feira, a WTorre, construtora, e a AEG, gestora norte-americana de arenas, apresentaram a Gourmet Sports, braço brasileiro do grupo alemão K&K Group AG. Quem for à Allianz Parque para assistir aos shows, jogos de futebol ou a qualquer evento no local também poderá degustar alimentos com selo internacional de qualidade. É o conceito de multiuso que vem dominando os novos estádios do país.
A empresa presta o mesmo tipo de serviço, chamado de catering, em diversos eventos esportivos, como a última Copa do Mundo em 2010, na África do Sul, e também a Copa das Confederações no Brasil, em 2013. A cartela de clientes do novo parceiro palmeirense conta também com a Fórmula 1, as Olimpíadas de Inverno e a Copa do Mundo de 2014 em São Paulo e em outras cidades além de já ser responsável pela alimentação do público do Mineirão e do novo estádio do Grêmio.
A tradição, segundo os representantes da empresa, vem desde 1823. A base brasileira, com sede no Rio de Janeiro, foi aberta em 2011.
A arena terá 50 áreas de alimentação voltadas para o grande público, entre restaurantes e lanchonetes, e um menu especial inspirado pela tradição italiana comum de palmeirenses e paulistanos. Pizzas e massas serão feitas na hora, além de outros itens como polenta frita e torta de limão siciliano. Engana-se, porém, quem pensa que os itens tradicionais de estádio foram deixados de lado. Opções como pipoca, cachorro quente e até o sanduíche de pernil também estarão no cardápio.
Há também a opção especial para os lugares que pouquíssimos poderão conhecer. O cardápio para os postos que você só entra com convite do presidente ou se você for muito importante e com muito dinheiro no bolso conta com itens sofisticados como um gaspacho, uma salada de frutos do mar, geleia de tomate, crosta de açafrão e ossobuco com polenta mole. Tudo contando com a privilegiada vista do restaurante panorâmico.
A cozinha central para toda essa operação terá 1.500 metros quadrados, com o apoio de outras dez cozinhas auxiliares, para servir três lounges e 46 lanchonetes, além dos quiosques de venda. Em um dia de casa cheia, a estimativa é de que 500 pessoas trabalhem. A liderança da equipe ficará por conta dos chefs Kay Schoemberg e Jorg Hoffman.
Além dessa opção, o palmeirense poderá ir a uma espécie de praça de alimentação que ficará alojada no prédio de estacionamento. O local contará com uma loja da rede de fast-food Burguer King e também da especialista em cachorro quente Dog Haüs.
O estádio do Palmeiras tem previsão de ficar pronto em junho e terá um custo estimado de R$ 550 milhões, quase R$ 200 milhões a mais do que a primeira estimativa. Toda a verba vem da iniciativa privada. Os representantes do time, aliás, só conhecerão o novo parceiro nesta noite, em evento que não contará com a presença da imprensa.
Reprodução Cidade News Itaú
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