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sexta-feira, fevereiro 14, 2014

Suspeito de matar torcedor do ABC na zona Norte de Natal é reconhecido

Torcedores do América foram presos e armas apreendidas durante a operação Clássico Rei, em Natal (Foto: Divulgação/Polícia Civil do RN)Um dos presos na operação Clássico-Rei, deflagrada na manhã desta quinta-feira (13) em Natal, foi identificado como sendo o autor dos disparos que mataram o estudante
e torcedor do ABC Ismael Aprígio Teixeira, de 18 anos, assassinado em novembro do ano passado na zona Norte da cidade. Ismael voltava para casa após o jogo ABC x ASA, partida válida pela Série B do Campeonato Brasileiro. Quem afirma reconhecer o suspeito é o auxiliar de laboratório Ivandson Teixeira, irmão da vítima.
Ismael Aprígio Teixeira, de 18 anos (Foto: Ivandson Teixeira/Arquivo Pessoal)Ismael Aprígio Teixeira, de 18 anos
(Foto: Ivandson Teixeira/Arquivo Pessoal)
Em entrevista ao G1, Ivandson disse que ele e outras duas pessoas reconhecem o suspeito. "Uma amiga minha viu a foto que a polícia divulgou e me mostrou. Logo reconheci que era ele. Um dos rapazes que foi baleado no dia em que meu irmão morreu também reconheceu ele como o responsável pelos tiros", disse o auxiliar de laboratório.
Segundo a Polícia Civil, outras duas pessoas entraram em contato para informar que o mesmo suspeito apontado como o assassino de Ismael também já teria se envolvido em outros crimes. Contudo, essas pessoas ainda serão ouvidas durante a investigação para confirmar as versões.
Torcedores mortos
Além de Ismael Teixeira, foi baleado e morto no dia 15 de novembro do ano passado o também torcedor do ABC Flávio Augusto da Costa Leandro, de 17 anos, alvo de disparos de arma de fogo na zona Sul da cidade.
Ismael e Flávio foram alvejados quando retornavam para casa. Segundo a Polícia Militar, os dois vestiam camisas de torcidas organizadas do ABC. Flávio morreu após ser baleado em Neópolis, na zona Sul da cidade. Já Ismael, foi atingido no loteamento José Sarney, na zona Norte. Os dois ainda foram socorridos com vida ao hospital, mas não resistiram aos ferimentos.
Em entrevista ao G1, o pai de Flávio disse não acreditar que a polícia fosse capaz de prender os criminosos que tiraram a vida do filho dele. "Gostaria muito que esse crime não ficasse impune, que quem fez isso pagasse por ter destruído a minha família. Mas, acho difícil isso acontecer. Eu só acredito na justiça de Deus", falou João Evangelista poucos dias após o crime.

Reprodução Cidade News Itaú

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