Um filhote de girafa de um ano e meio em perfeito estado de saúde foi sacrificado no último domingo (9) em um zoológico de
Copenhague, na Dinamarca. A operação anunciada durante a semana pelo zoo, foi considerada extremamente polêmica e gerou protestos dos defensores dos animais na Dinamarca e do mundo inteiro.
O zoológico explicou na quarta-feira (5) em seu site que não poderia deixar a girafa crescer para evitar a consanguinidade entre exemplares desta espécie.
As opções de castração ou reintrodução na natureza foram descartadas por seus possíveis efeitos adversos, assim como a transferência de Marius a outro centro da EAZA (Associação Europeia de Zoológicos e Aquários), por incompatibilidade genética.
O porta-voz do zoológico, Tobias Stenbaek Bro, indicou à AFP que o filhote, de nome Marius, foi abatido com uma pistola no início da manhã do domingo.
De acordo com o zoo, a girafa adorava pão de centeio, por isso, o alimento foi oferecido ao animal antes de sua morte.
Quando ele colocou a cabeça para a frente e comeu o pão, um funcionário aproveitou a distração e atirou em sua cabeça.
Um zoológico sueco informou no sábado (8) ao jornal Expressen ter solicitado sem sucesso a transferência da girafa.
Uma pessoa chegou a oferecer R$ 1,6 milhão por Marius. Mas, o zoológico de Copenhague explicou que sua política é não vender seus animais, apesar de contar com ofertas de compra de milionários, informou o jornal dinamarquês Ekstrabladet.
Após a morte, o zoológico realizou uma necropsia à qual os visitantes estavam autorizados a assistir (imagem).
De acordo com a direção do zoo, as pessoas foram convidados para a atividade por motivos educacionais.
Reprodução Cidade News Itaú
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