A Fifa (Federação Internacional de Futebol) voltou a chamar a atenção da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) em fax enviado no último
dia 5 de fevereiro ao secretário-geral Julio Cesar Avelleda, pedindo que a entidade evite que Flamengo e Portuguesa consigam desdobramentos na Justiça Comum à revelia da decisão do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva). É a segunda vez que a maior entidade do futebol pressiona a CBF para agir nesse sentido.
Ambos foram penalizados pelo STJD pela escalação irregular de jogadores na última rodada do Brasileiro de 2013. Eles perderam quatro pontos, e a equipe paulista acabou rebaixada em função disso.
Segundo a CBF, a Fifa cita o artigo 68, parágrafo 2º do seu Estatuto, que estabelece o seguinte: "recurso para tribunais ordinários (Justiça comum) é proibido, a menos que esteja previsto na regulamentação da FIFA".
Segundo o documento, a Fifa pede que a CBF proíba "o recurso para tribunais ordinários relacionados à matéria desportiva no Brasil e solicita que e entidade brasileira tome as medidas necessárias para pôr fim ao atual procedimento envolvendo os clubes Flamengo e Portuguesa de Desportos".
Entenda a polêmica
A Portuguesa foi punida pela escalação irregular do meio-campista Heverton na última rodada do Campeonato Brasileiro, em empate sem gols com o Grêmio. O jogador entrou no lugar de Wanderson aos 32min do segundo tempo.
Heverton havia sido expulso contra o Bahia e cumprido suspensão automática na rodada seguinte do Campeonato Brasileiro, diante da Ponte Preta. No entanto, ele foi julgado pelo STJD na sexta-feira que precedeu o embate com o Grêmio e pegou dois jogos de suspensão.
Por ter colocado Heverton em campo, a Portuguesa foi punida na Comissão Disciplinar e no Pleno do STJD. A equipe rubro-verde perdeu o ponto conquistado contra o Grêmio e os três que estavam em jogo.
Com isso, o Fluminense, que havia sido rebaixado, permaneceu na Série A. O Flamengo também foi punido com a perda de quatro pontos, mas isso não foi suficiente para que a equipe fosse parar na zona de rebaixamento.
Reprodução Cidade News Itaú
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