Dimas Longo, pai de Guilherme Raymo Longo, 28, mora na mesma rua que o filho, numa distância de 200 metros de uma casa para outra. A residência onde Joaquim morava com a mãe e o padrasto pertence a Dimas Longo, 60.
O delegado Paulo Henrique Martins de Castro, responsável pelas investigações, não quis afirmar se há suspeita de cumplicidade do pai de Guilherme na possível autoria do crime, mas disse que ele será intimado a depor.
Na imagem, um veículo é retirado da garagem e volta pouco tempo depois, afirmou o delegado. Ele não autorizou a divulgação das imagens à imprensa. Uma outra gravação, também sob análise, mostra um homem na madrugada carregando um pacote grande pela rua.
EMERGÊNCIA
Principal suspeito pela morte do enteado, Guilherme Raymo Longo passou por atendimento médico no setor de emergência do Hospital São Francisco, de Ribeirão, na manhã da segunda-feira (4), um dia antes do comunicado do desaparecimento do menino.
De acordo com a assessoria de imprensa do hospital, Longo chegou por volta de 6h. Ele esteve acompanhado de seu pai, Dimas Longo. O hospital não informou os procedimentos médicos realizados.
Segundo o delegado, Guilherme Longo deverá ser ouvido nesta terça-feira (12). A caneta de aplicação de insulina usada em Joaquim foi apreendida e será analisada por um perito especialista no caso, informou a polícia.
O advogado do padrasto, Antonio Carlos Oliveira, foi até a DIG (Delegacia de Investigações Gerais) na manhã desta terça e pegou uma cópia do inquérito sobre a investigação do crime.
Ele afirmou que se reuniria com o padrasto para analisar os dados. A polícia pretende encerrar o inquérito em 30 dias. Uma acareação entre Guilherme Longo e Natália Mingoni Ponte, 29, está descartada, por enquanto.
De acordo com Castro, a reconstituição do crime só deverá ser feita após todos os depoimentos colhidos, entre eles, dos familiares.
Reprodução Cidade News Itaú
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