O cantor e compositor Délcio Carvalho morreu às 7h desta terça-feira (12), aos 74 anos, vítima de um câncer gástrico avançado, segundo informou o Hospital São Lucas, no Rio de Janeiro. O músico
estava internado desde o último dia 18. O corpo do sambista será velado a partir de 13h na sala 2 do Cemitério de Irajá, também no Rio, e o sepultamento será a partir das 16h.
Délcio teve suas composições gravadas por diversos cantores da música brasileira, mas foi com Dona Ivone Lara com quem ele solidificou uma parceria de muitos anos. Juntos, os dois compuseram canções como "Chorei, Confesso", "Acreditar", "Alvorecer" e "Sonho Meu", esta última gravada por Maria Bethânia e Gal Costa, entre outros.
No início deste ano, Délcio lançou o disco "Dois Compassos" em parceria com o violonista Marcelo Guima. A última apresentação aconteceu em setembro, na Sala Baden Powell, no Rio, em comemoração aos seus 55 anos de carreira.
O começo da carreira
Délcio Carvalho nasceu em Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, no dia 9 de março de 1939. Cortador de cana na infância, ele começou a cantar em bailes na sua cidade.
Em 1968, teve uma música gravada pela primeira vez, chamada "Pingo de Felicidade" na voz de Cristiane. Foi em 1972 que Délcio iniciou sua parceria com Dona Ivone, quando ela concedeu a ele a melodia de "Alvorecer" e, no ônibus, Délcio fez a letra.
Cantor e compositor, ele lançou sete discos, tendo sido o primeiro deles o "Canto de Um Povo", de 1979. Entre seus parceiros estão Monarco, Nei Lopes, Wilson das Neves, Francis Hime, Capiba e Cacaso. Recentemente, novos nomes da música brasileira fizeram homenagens a Délcio, entre eles o grupo Casuarina e as cantoras Roberta Sá e Fabiana Cozza.
Reprodução Cidade News Itaú
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