Onze horas após o início da exumação do corpo do presidente João Goulart, em um cemitério em São Borja (RS), os responsáveis
pelo procedimento informaram que não há um prazo para a conclusão e disseram que não podem "apressar" os trabalhos.
A ministra Maria do Rosário (Direitos Humanos) afirmou que é preciso seguir aspectos éticos que são "morosos". "O período avançado de trabalho era algo que já contávamos", disse a ministra.
O perito cubano Jorge Perez, reitor da Universidade de Havana, disse que não há "nenhuma dificuldade" no procedimento, mas determinadas tarefas são lentas, como medições e perfurações na sepultura.
"Estão seguindo um protocolo que foi aprovado. Não estamos fazendo nenhum improviso", declarou Perez. "Como peritos, nós sabemos quando começamos, mas não sabemos quando terminamos. Temos que periodicamente parar, conversar. Não é como alguém pode ter imaginado, chegar aqui e, em cinco minutos, sair com os restos [mortais] do presidente."
Reprodução Cidade News Itaú
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