Esta sexta-feira (18) foi um dia importante para os policiais militares e bombeiros do Rio Grande do Norte. Após se reunirem em assembleia geral unificada, durante a manhã, representantes de associações estiveram em reunião com representante do Governo do Estado e, pela primeira vez, começaram a ver o projeto da Lei de Promoção de Praças ter andamento.
Durante a assembleia unificada, os militares chegaram a votar que se nada tiver avançado até o próximo encontro da categoria, marcado para o próximo dia 24, a categoria deverá realizar uma paralisação de 24 horas, na sexta-feira, dia 25. A medida já vem sendo cogitada em várias assembleias, devido ao sentimento de insatisfação por parte dos policiais e bombeiros.
“Como nós iniciamos essa sexta-feira sem nada de concreto por parte do Governo, a categoria deliberou pela paralisação na próxima semana, se a situação se mantiver assim. Porém, durante a tarde tivemos um avanço e acreditamos que, na próxima semana, teremos outras novidades”, destaca Roberto Campos, presidente da Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar.
Ele e outros presidentes de associações estiveram reunidos com o secretário adjunto da Administração, Mário Sérgio. “O secretário nos disse que, naquele momento, o governo estava abrindo as portas para negociação. A partir daí, nós começamos a conversar sobre detalhes técnicos do projeto e retiramos algumas dúvidas dele em relação à Lei de Promoção de Praças”, explica Roberto.
O secretário Mário Sérgio pediu, por exemplo, que as associações fizessem um levantamento do impacto que o projeto terá no sentido de redistribuição de efetivo da categoria. Ainda no encontro ficou definido que, na próxima segunda-feira (21), será feito um agendamento para outros encaminhamentos referente ao processo.
“Pela primeira vez, o Governo se mostrou flexível e aberto para negociar e colocar o projeto da Lei de Promoção de Praças para andar. Agora, vamos continuar discutindo com os representantes do Executivo e, na assembleia da quinta-feira, dia 24, vamos mostrar tudo que está sendo feito para os demais militares e, então, definirmos o futuro das mobilizações”, completa Roberto Campos.
Reprodução Cidade News Itaú
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