O discurso do elenco da Ponte Preta era encarar cada jogo como uma decisão até o final do Brasileiro. Atletas e comissão técnica falavam até em milagre para evitar a queda. E não decepcionou em sua 'primeira final'. O time campineiro venceu o Coritiba por 1 a 0, no Moisés Lucarelli, dá sinais de reação e, de quebra, pode ver o rival figurar na zona de rebaixamento ao final da rodada.
A situação do time de Jorginho ainda é complicada. Permanece na penúltima colocação, agora com 29 pontos, cinco atrás do próprio Coritiba, primeiro fora da zona de rebaixamento, mas que pode aparecer entre os quatro últimos caso o Vasco (32 pontos) supere o Goiás, na quinta-feira.
O jogo era encarado como uma final pelos dois lados. Na Ponte, o técnico Jorginho entrou em campo com esquema com três atacantes (Rildo, Leonardo e William). Já o Coritiba tinha a volta do meia Alex, que foi vetado do duelo contra o Vitória por causa de dores no tornozelo.
O Coritiba mostrava mais qualidade. Julio César chegou a dar alguns sustos. Também teve uma excelente oportunidade, aos 22min, quando Geraldo bateu forte e exigiu um milagre do goleiro Roberto. Já a Ponte levava certo perigo com Fellipe Bastos. E, diferentemente do rival, acabou sendo eficiente. Aos 29min, Uendel recebeu na esquerda e bateu cruzado para fazer 1 a 0.
"Precisamos encaixar a marcação para neutralizar o time do Coritiba e tentar acertar um contra-ataque para matar o jogo", disse o autor do gol da Ponte Preta. Esperava-se um Coritiba mais ofensivo na etapa final. Foi o que aconteceu.
O técnico Péricles Chamusca adiantou sua marcação. Só criou algumas chances nos primeiros minutos. Depois, até teve mais posse de bola, mas faltava inspiração ofensiva. Melhor para a Ponte Preta, que teve tranquilidade necessária para assegurar um importante resultado positivo.
Reprodução Cidade News Itaú
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