“Eu já tinha pedido pra eles saírem daqui, mas eles não queriam”. As palavras são do aposentado Miguel Paulino, de 83 anos, pai dos irmãos gêmeos mortos com golpes de machado e pauladas dentro de casa na comunidade rural de Cajazeiras, em Macaíba, cidade da Grande Natal. Os corpos foram encontrados na manhã desta terça-feira (3). O aposentado relata que a família tinha deixado a região por medo da violência, mas os filhos tinham escolhido ficar no local. Gerson Paulino de Lima e Gilson Paulino de Lima tinham 42 anos e moravam sozinhos na residência. A família não tem suspeitos para o crime.
Segundo pai, Gerson trabalhava como vendedor de picolés. Gilson era artesão. A polícia confirmou que o primeiro foi assassinado com golpes de machado ainda na cama, enquanto o outro foi morto a pauladas em um dos corredores da casa.
Os vizinhos não apontaram suspeitos para os policiais. No entanto, segundo a PM, um dos irmãos foi visto bebendo com três desconhecidos nesta segunda, mas ninguém os identificou. A família também não sabe o que pode ter motivado o crime. O pai disse que já foi assaltado na mesma casa, mas não sabe dizer quem pode ter matado seus filhos. “Uma vez um homem ficou aqui mandando eu dar dinheiro e eu dizia que não tinha”, contou. Miguel também descarta o envolvimento dos filhos com drogas. “Eles só gostavam de beber”, concluiu.
Um dos cômodos da casa, que estava vazio, ainda chegou a ser incendiado. Até o momento, ninguém foi preso.
O caso
Os dois irmãos foram brutalmente assassinados na madrugada desta terça-feira (3) na zona rural de Macaíba, cidade da Grande Natal. Os corpos foram achados pela manhã, dentro da casa onde residiam, na comunidade de Cajazeiras, zona rural de Macaíba. Segundo a Polícia Militar, as vítimas foram espancadas até a morte.
De acordo com o tenente Pedro Azevedo, oficial de plantão do 11º Batalhão da PM, dentro da residência foram encontradas as armas usadas no crime: um pedaço de pau e um machado.
A PM ainda realizou diligências na região, mas nenhum suspeito foi localizado. "Ainda não podemos dizer o que de fato aconteceu ou o que motivou tamanha brutalidade. Vamos esperar as investigações", ressaltou o tenente.
Reprodução Cidade News Itaú
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