Um laudo pericial emitido nesta sexta-feira (9) pelo Instituto Técnico e Científico de Polícia do Rio Grande do Norte (Itep) aponta a arma usada para executar o advogado Antônio Carlos de Souza Oliveira, crime cometido no dia 9 de maio deste ano, em Natal. Segundo a comissão de delegados criada para investigar o caso, o documento é mais uma prova contra as pessoas já denunciadas pelo Ministério Público como sendo os responsáveis pela morte do advogado.
"Com esse laudo, temos a confirmação oficial de que a arma apreendida em poder dos réus foi mesmo usada no crime", falou o delegado Roberto Andrade, presidente da comissão.
A arma é um revólver calibre 38 que havia sido apreendido na casa de um vigia que foi abordado pelos policiais no bairro do Alecrim, em Natal. Ele informou aos policiais que a arma teria sido comprada de Lucas Daniel André da Silva, mais conhecido como 'Luquinha', o homem que confessou ter sido o executor dos disparos que matou o advogado.
De acordo com a Polícia Civil, o vigia foi abordado na avenida Olinto Meira, no bairro do Alecrim, quando se dirigia ao trabalho. Com ele, foi encontrado um revólver calibre 38, municiado com seis cartuchos. Quando questionado pelos policiais, o vigia revelou que tinha outra arma de fogo em seu poder, na sua residência, e que tal arma teria sido comprada de Luquinha.
Ao chegar na residência, o vigia informou aos policias que a arma estava escondida na casa vizinha. Os policiais revistaram o imóvel com autorização da proprietária e encontraram o revólver também calibre 38. O vigia então revelou aos policiais que teria pago a quantia de R$ 1.500 a Luquinha pela compra da arma e quando soube pela televisão que Luquinha havia sido preso suspeito de ter assassinado o advogado ficou com medo e resolveu esconder a arma.
Reprodução Cidade News Itaú
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