Um mês após a morte do cantor Daniel Pellegrine, 20, o MC Daleste, a Polícia Civil de Campinas (a 93 km de SP) irá pedir a prorrogação das investigações por 30 dias.
O delegado do caso, Rui Pegolo, diz que não há linha de investigação "forte o suficiente" até o momento e que o homicídio é um dos mais difíceis que ele já investigou.
Pegolo ouviu dezenas de testemunhas, algumas mais de uma vez -parentes de MC Daleste foram a Campinas duas vezes prestar depoimento. Mas não conseguiu ainda responder as três perguntas básicas do caso: motivo, mandante e autor.
O delegado descarta que mandante e autor sejam a mesma pessoa, pelas características do crime: premeditado, praticado por atirador experiente, que estava a 40 metros do cantor, só dez minutos após o início do show.
Supostas amantes do cantor prestaram depoimento, mas a polícia descarta que alguma delas tenha sido motivo do crime. Funcionários e parentes do cantor negam relações extraconjugais --Daleste era casado e morava com a mulher, com quem mantinha relacionamento estável desde os 15 anos.
Daniel Pellegrine foi morto no último dia 6 de julho, em um conjunto habitacional no bairro San Martin, periferia de Campinas, enquanto se apresentava em uma festa organizada pela associação de moradores.
O cantor recebeu dois tiros. MC Daleste era um dos principais representantes do chamado funk ostentação, que faz apologia ao consumo.
Reprodução Cidade News Itaú
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