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segunda-feira, agosto 26, 2013

Com gol de Dátolo no final, Atlético-MG vence Portuguesa e se afasta do Z4

Atlético-MG2x1Portuguesa

Desfalcado de quatro titulares, entre eles Ronaldinho Gaúcho, o Atlético-MG voltou a jogar mal, mesmo atuando no Independência.  Mas a equipe arrancou uma virada dramática sobre a Portuguesa, por 2 a 1, neste domingo. Para conseguir o resultado, Cuca encheu o time de atacantes, que na base da pressão conseguiu sua quinta vitória. O alvinegro mineiro fez péssimo primeiro tempo, mas melhorou na etapa final, quando conseguiu o triunfo.

A Portuguesa esteve perto de conseguir sua primeira vitória como visitante na atual edição do Brasileirão, mas cedeu a virada e continua com apenas dois triunfos no geral. Longe do Canindé, são quatro empates e cinco derrotas. O gol da vitória atleticana foi marcado por Dátolo, aos 43 minutos do segundo tempo.

A equipe atleticana planejava vencer a Portuguesa, com boa atuação, para embalar e tentar eliminar o Botafogo, na próxima quarta-feira, no Independência, no jogo de volta pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Na primeira partida, no Maracanã, o time carioca venceu por 4 a 2 e para se classificar o alvinegro mineiro terá de ganhar por 2 a 0. Mesmo sem jogar bem, conseguiu um triunfo importante. Os torcedores atleticanos comemoraram com gritos de "eu acredito", antecipando o espírito para a decisão contra o time botafoguense.

Sem três titulares suspensos – o goleiro Victor e o atacante Fernandinho, expulsos contra o Internacional, e Ronaldinho Gaúcho, que levou o terceiro amarelo –, e o volante Pierre, contundido, o Atlético-MG entrou com um time com “caras diferentes”, mas com a mesma formação tática, segundo Diego Tardelli, que voltou ao time após se recuperar de lesão muscular. “Não mexemos na estrutura. Josué faz o primeiro volante, o Rosinei o segundo e quatro homens na frente”, explicou o técnico Cuca.

Já a Portuguesa, que veio escalada no 4-4-2, pelo treinador Guto Ferreira, deixou evidente, desde o início da partida que apesar de atuar de forma mais recuada, não abriria mão de contra-atacar. E o time paulista mostrou que estudou bem o seu adversário. Tanto que em menos de 10 minutos de jogo, já havia criado três boas situações de gol, sempre explorando os avanços do lateral direito Marcos Rocha.

O primeiro tempo começou com sustos para o torcedor atleticano. Logo aos 4 min, Gilberto recebeu bom passe da esquerda do ataque da Portuguesa, mas finalizou mal, fraco e torto, desperdiçando grande oportunidade. Até os 10 minutos, a Lusa ameaçou mais os donos da casa do que o contrário. A partir daí, Diego Tardelli começou a ser mais acionado e o alvinegro mineiro viveu bons momentos, rondando a área adversária. Aos 16 min, Guilherme acertou chute de longe e Lauro fez boa defesa.

O jogo era movimentado e aberto. O Atlético construía boas jogadas ofensivas, mas falhava no momento da conclusão. Vários chutes ficavam nos zagueiros do time paulista e em outras jogadas, a bola cruzava a peque área da Lusa sem que aparecesse um jogador atleticano para completar a jogada. A Portuguesa, com o passar do tempo inicial, já não atacava tanto, priorizando a marcação, procurando fechar os espaços para o alvinegro.

Mesmo assim, o torcedor atleticano não estava imune a sustos. Em um deles, aos 28 min, Souza cobrou falta pelo lado esquerdo do ataque, e o goleiro Giovanni, substituto de Victor, fez a defesa. As duas equipes arriscavam chutes de longa distância, como tentativa de superar a dificuldade de penetração nas áreas adversárias. Por volta dos 30 min, a partida já estava mais cadenciada. Os erros de passe irritavam o torcedor atleticano, que começava a se manifestar a cada jogada interrompida.

Os torcedores pareciam imaginar o que vinha pela frente. Aos 35 min, em um contra-ataque, novamente pelo lado esquerdo ofensivo do time paulista, Moisés conduziu a bola, serviu a Bruno Henrique, que tocou na saída do goleiro Giovanni. Os atleticanos nas cadeiras do Independência tentaram ajudar a equipe em campo a reagir, apoiando a equipe da casa, que, no entanto, continuava sem inspiração e errava todas suas tentativas.

Ao final dos primeiros 45 minutos, aconteceram algumas vaias da torcida atleticana. Autor do único gol da etapa inicial, Bruno Henrique destacou a importância de a Portuguesa sair à frente. “Jogando fora de casa, nossa proposta é marcar e sair no contra-ataque e deu certo, porque tivemos mais chances”, comentou. Diego Tardelli concordou com o adversário. “Demos espaços e era para estar 3 a 0 para eles, pelas chances que tiveram. Temos de nos organizar atrás, movimentar mais na frente para fazer o gol”, disse.

O Atlético-MG voltou com Dátolo no lugar de Rosinei, em mexida do Cuca que tentou tornar o time mais eficiente no aspecto ofensivo. Mas foi a Portuguesa que logo fez o segundo gol. Logo aos 2 min, Giovanni fez ótima defesa, após cobrança de falta feita por Souza, em novo susto para os torcedores atleticanos, que se dividiam entre apoiar e vaiar o time. Depois disso, o alvinegro mineiro demonstrou estar mais agressivo, criou algumas jogadas e empatou, aos 9 min, por meio de Diego Tardelli.

A entrada de Dátolo melhorou o rendimento do Atlético-MG, que tentou ensaiar uma pressão contra a Portuguesa, mas continuava cometendo alguns erros. A equipe adversária, por sua vez, não mudava o seu posicionamento, marcava forte e tentava contra-atacar. Aos 24 min, Josué errou, perdeu a bola para Moisés, que foi impedido por Giovanni de fazer o gol. Logo depois, Cuca tirou Josué e colocou Michel, passando Marcos Rocha para o meio-campo. A pressão atleticana foi grande e deu resultado, aos 43 min, quando Dátolo desempatou a partida.

Reprodução Cidade News Itaú

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