Delegados, agentes e escrivães da Polícia Civil do Rio Grande do Norte paralisaram as atividades nesta quinta-feira (18). A categoria cobra melhorias na polícia potiguar. Na pauta dos policiais, a categoria cobra a convocação de concursados, retirada de presos das delegacias e reajuste salarial.
O Governo do Estado disse, em nota, que vem tomando medidas concretas para aumentar o número de vagas do sistema prisional. "No período de 8 meses, o número de presos custodiados nas delegacias do RN caiu de 600 para cerca de 50".
A nota enviada diz ainda que o "governo não tem como conceder aumentos à Polícia Civil, sob pena de desrespeito ao limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal. O aumento da folha de pagamento do Estado do RN, nos últimos dois anos foi de mais de 54%, basicamente em função da implantação dos 30% dos planos de cargos e salários estabelecidos em 2010, além da necessária contratação de professores (cerca de 3 mil), profissionais de saúde (mais de 400), agentes penitenciários, servidores do Detran".
(No vídeo ao lado, a presidente da Adepol explica os motivos da paralisação).
A Associação dos Delegados de Polícia do Rio Grande do Norte (Adepol) se manifestou contra o decreto do Governo do Estado que doou o terreno onde funcionam a Delegacia Geral da Polícia Civil (Degepol), Academia de Polícia Civil (Acadepol) e a Delegacia Especializada de Capturas (Decap) localizado na Cidade da Esperança, para ser ocupado pelo Arquivo Público Estadual. O decreto foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) da última quinta-feira (11).
Com a paralisação, as investigações sobre crimes estão suspensas nesta quinta. As categorias prometem voltar ao trabalho nesta sexta-feira (19).
Reprodução Cidade News Itaú
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