O comandante geral da Polícia Militar do Rio Grande do Norte sugere que atos de vandalismo praticados durantes o protesto desta sexta-feira (19), em Natal, sejam investigados pela Polícia Civil. De acordo com o coronel Francisco Araújo, “os vândalos resolveram causar destruição na cidade de forma premeditada". O comandante ainda afirmou que imagens que registraram tais ações serão disponibilizadas.
Segundo Araújo, as imagens que registram as ações serão encaminhadas para facilitar as investigações. “Vou sugerir à Secretaria de Segurança Pública que a a nossa coirmã, Polícia Civil, investigue a atuação desses criminosos em atos pacíficos”, revelou ao G1, o comandante.
Para o comandante, o protesto seguiu pacífico até a Câmara Municipal de Natal, onde houve confronto. Balas de borracha, além de bombas de gás lacrimogênio e de efeito moral foram lançadas para dispersar a multidão. Os manifestantes revidaram jogando pedras em direção aos militares.
“Alguns manifestantes atiraram pedras em PMs e tentaram invadir o prédio. Nossos homens, em legítima defesa e para proteger o patrimônio público, tiveram que reagir”, concluiu Araújo.
Repúdio
A Ordem dos Advogados do Brasil no Rio Grande do Norte divulgou nota à imprensa após a manifestação repudiando os atos de vandalismo. A nota também sugere investigação sobre violência. "A OAB/RN condena todo e qualquer ato de violência perpetrado em desacordo com a ordem constitucional e defende a identificação e responsabilização das pessoas que tenham praticado delitos durante as manifestações", diz a nota.
Reprodução Cidade News Itaú
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