O Brasil treinou pela primeira vez para a semifinal da Copa das Confederações e os patrocinadores do torneio não apareceram como deveriam em fotos e imagens de TV. Por um erro da Fifa na colocação das placas de publicidade, as marcas parceiras que estavam expostas na beira do gramado sumiram de vista.
O problema se deu por conta do posicionamento das placas. Normalmente, elas ficam na parte mais distante do espaço destinado a fotógrafos e cinegrafistas. A intenção é que elas apareçam atrás dos jogadores, de modo que jornais e emissoras de TV não possam "driblá-las" e exponham as marcas dos patrocinadores.
Na última segunda, no entanto, elas ficaram em primeiro plano em relação aos jogadores, como mostra a foto que ilustra a reportagem. Desse modo, para focalizar Neymar e companhia, os profissionais de imprensa não precisavam exibir as marcas, que apareceram apenas de relance em alguns momentos.
"Com a placa em primeiro plano é mais fácil você tirar ela de vista. Quando você fechar no jogador, ela naturalmente vai sair de vista", explicou Fabio Lonardi, cinegrafista da ESPN que acompanhou o treino da seleção brasileira.
A atividade foi realizada no Sesc de Venda Nova, bairro de Belo Horizonte. A seleção jogará contra o Uruguai na capital mineira na próxima quarta-feira. Consultado pela reportagem, o responsável pelo local informou que não interferiu no posicionamento das placas de publicidade.
"Quem cuida dali é a Fifa. Eles nunca falaram nada com a gente sobre placas de publicidade ou qualquer problema com o campo. Pelo contrário, eles estão bastante satisfeitos", disse Rodrigo Duarte, diretor-geral do Sesc-MG.
A reportagem consultou a Fifa por telefone para saber de quem seria a responsabilidade pelo erro de posicionamento. Em um primeiro contato, a entidade disse que, por não se tratar de um treino em um estádio da Copa das Confederações, a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) seria a responsável pelas placas.
Consultada, a CBF negou a informação e disse que cabe à Fifa coordenar as ações de marketing em áreas de treinamento durante a Copa das Confederações, até porque os patrocinadores exibidos são da entidade internacional. Em um segundo contato, a Fifa recuou e pediu que as perguntas sobre o assunto fossem enviadas por e-mail, não respondido até a publicação desta reportagem.
Reprodução Cidade News Itaú
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