Suspender a Copa das Confederações em meio as manifestações pelo Brasil não está nos planos da Fifa. Ao menos é esta a posição de momento da entidade, conforme anunciado em comunicado, enviado à agência de notícias Associated Press.
Segundo a nota, "nem Fifa, nem o COL (Comitê Organizador Local) discutiram essa possibilidade". A interrupção da Copa das Confederações, porém, é prevista na Lei Geral da Copa, caso não haja segurança suficiente no país-sede.
A especulação, agora desmentida pela Fifa, ganhou força com a informação obtida pelo jornalista Juca Kfouri, junto a uma fonte da alta cúpula do Governo Federal, de que a insatisfação da entidade máxima do futebol é crescente.
Apenas na última quinta-feira, foram 1 milhão de manifestantes nas ruas, espalhados por 80 cidades. No Rio de Janeiro, Brasília e Salvador, sedes da Copa, foram registrados confrontos com a polícia, que utilizou bombas e gás para dispersar os protestos.
Nas ruas, a insatisfação é crescente também contra os eventos esportivos no Brasil, com os bilhões gastos em estádios para a Copa. "Queremos hospitais e escolas no padrão Fifa" tem se tornado uma frase comum em cartazes nos protestos.
Reprodução Cidade News Itaú
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