O delegado Roberto Andrade, da Delegacia Especializada em Homicídios, confirmou que o casal preso na semana passada por suposto envolvimento na morte do advogado Antônio Carlos de Oliveira pode realmente ter sido o mandante do crime, motivado por a disputa de um terreno. No entanto, a Polícia Civil ainda investiga a possibilidade de a ordem ter partido de dentro de um presídio do Rio Grande do Norte.
De acordo com o delegado, durante as investigações, descobriu-se que a morte de Antônio Carlos já estava acertada e a ordem vinha de dentro de Alcaçuz. Roberto Andrade não quis revelar detalhes do caso, para não atrapalhar o andamento das investigações, mas adiantou que o advogado teria recebido R$ 30 mil de um preso para conseguir sua liberdade, porém, isso não aconteceu.
Por esse motivo, o preso, que não teve o nome revelado, teria planejado a morte do advogado. Situação semelhante teria acontecido em um presídio na cidade de Mossoró. Neste caso, Antônio Carlos havia recebido a quantia de R$ 50 mil, mas também não teria conseguido a liberdade do detento, provocando revolta, ao ponto de especular-se o assassinato dele.
Delegado Roberto Andrade comanda inquérito sobre a morte do advogado
“Nós recebemos informações de que uma semana antes pessoas de dentro de Alcaçuz já sabiam que Antônio Carlos seria assassinado. Então, estamos investigando cada detalhe para que possamos chegar aos verdadeiros culpados da morte”, revelou o delegado Roberto Andrade.
O presidente do inquérito ainda revelou para a reportagem do Portal BO que nos próximos dias deverá viajar para Mossoró onde ouvirá pessoas ligadas as denúncias partidas do presídio e que neste momento da investigação sua equipe está concentrada nessas duas linhas envolvendo presos.
Apesar disso, ele reconheceu que tem fortes indícios de que o casal Francine Andrade de Souza e Expedito José dos Santos seria o mandante do crime, tanto que conseguiu mandados de prisão contra os suspeitos. Eles podem ter encomendado a morte de Antônio Carlos devido a uma disputa por um terreno comprado pelo advogado, em São Gonçalo do Amarante.
Reprodução Cidade News Itaú
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