Delegada da Deicor investiga sequestro de empresário potiguar

A delegada Sheila Freitas, que comanda a Divisão Especial de Investigação e de Combate ao Crime Organizado (Deicor), foi designada pelo secretário estadual de Segurança Pública e Defesa Social, Aldair da Rocha, para investigar o sequestro do empresário Fábio Porcino. O empresário foi sequestrado na tarde desta segunda-feira (10) em Mossoró, cidade a 285 quilômetros de Natal. A confirmação foi feita pelo próprio secretário de Segurança Pública.

A delegada Sheila Freiras comandou no ano passado as investigações no sequestro de Porcino Fernandes Segundo, de 19 anos, primo de Fábio Porcino, sequestrado em junho e encontrado após 37 dias em cativeiro. Na época, o cativeiro de Popó, como é conhecido o jovem empresário, foi descoberto em uma casa na praia de Pitangui, no litoral Norte da capital potiguar. Um confronto entre os sequestradores e polícia deixou dois suspeitos baleados - um deles morreu. Um ano depois, mais um sequestro acontece na família Porcino.

De acordo com informações da Polícia Militar, Fábio Porcino estava em uma das concessionárias de veículos do pai dele quando quatro homens armados e usando coletes semelhantes aos da Polícia Federal entraram e ordenaram que ele saísse do local. As informações foram confirmadas pelo comandante da PM no Rio Grande do Norte, coronel Francisco Araújo.

"Por volta das 15h30, seis homens chegaram em dois carros à concessionária. Usando armas de cano longo, eles entraram na loja e obrigaram o rapaz a deixar o local. Até o momento não sabemos qual o paradeiro do grupo. Da mesma forma, nenhum contato foi feito pelos sequestradores", falou o coronel Araújo. Na fuga, os sequestradores jogaram o aparelho celular de Fábio em uma estrada, o que impede a polícia de rastreá-lo.

O G1 entrou em contato com a delegacia da Polícia Federal em Mossoró. A PF informa que não há nenhuma operação em curso para cumprir mandado de prisão. "Com isso, os colegas federais explicam que o Fábio Porcino foi levado por homens que usavam coletes falsos da PF", explicou o comandante Araújo.

Reprodução Cidade News Itaú