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sexta-feira, junho 07, 2013

Corintianos soltos revelam pacto para esperar 5 ainda presos na Bolívia

Decisão de permanecer na Bolívia depende de autorização dos advogados da GaviõesOs sete torcedores corintianos libertados na Bolívia pretendem permanecer no país em solidariedade aos cinco membros de uniformizadas ainda detidos na penitenciária San Pedro, em Oruro. Um pacto foi feito quando todos estavam presos, em que o retorno ao Brasil só ocorreria com a presença dos 12. O UOL Esporte apurou que será realizada uma reunião nesta sexta-feira à tarde, na sede da Gaviões da Fiel, para definir se os torcedores soltos permanecerão em solo boliviano ou retornam no sábado.  

A Justiça da Bolívia libertou na quinta-feira sete dos 12 presos acusados de ligação na morte de Kevin Espada, 14 anos, atingido no rosto por um sinalizador vindo da torcida do Corinthians em compromisso do time contra o San José em Oruro, em fevereiro pela Libertadores.

Mas a decisão de ficar na Bolívia em apoio aos cinco presos não depende exclusivamente dos libertados. Os advogados contratados pela Gaviões avaliarão se a medida pode atrapalhar o processo de defesa dos torcedores.

Mesmo com o aviso de que os sete torcedores libertados pretendem ficar na Bolívia, a Gaviões fez o pedido para reserva de sete passagens aéreas da Bolívia para o Brasil. O voo está marcado para sábado, com chegada ao Aeroporto Internacional de Guarulhos por volta das 11h30.

Libertados estariam fora da arquibancada

A decisão de liberar parcialmente os torcedores corintianos na Bolívia não foi explicada pela Justiça boliviana. No entanto, foram anexados ao processo dos sete libertados provas de que eles não estavam na arquibancada no momento do disparo do sinalizador.

O líder do grupo, Tadeu Andrade, por exemplo, não estaria dentro do estádio, conforme reconstituição e material documentado pelas autoridades bolivianas. Dos sete libertados, cinco estariam na área externa do estádio, outro no banheiro e outro na lanchonete quando o sinalizador vitimou Kevin.

A edição de sexta-feira da Folha de S. Paulo informou que o depoimento do menor H., 17 anos, feito em 1 de maio, pesou na decisão de soltar sete torcedores.

Reprodução Cidade News Itaú

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