segunda-feira, maio 06, 2013

Dilma anuncia redução de juros em programa de microcrédito


A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta segunda-feira (6), em São Paulo, a redução da taxa de juros do Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado, chamado Crescer, que passará a ser de 5% e não mais de 8% como praticado atualmente. A mudança entrará em vigor a partir do final de maio, segundo Dilma, que, pela manhã, mencionou o corte nos juros do Crescer no programa de rádio semanal "Café com a presidenta".
O Crescer tem o objetivo de fornecer crédito a juros mais baixos a microempreendedores individuais e microempresas. Podem participar do programa pessoas físicas e jurídicas empreendedoras de atividades produtivas de pequeno porte, com renda bruta anual de até R$ 120 mil, segundo informações do Ministério do Trabalho.
O Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) é a principal fonte de recursos do programa, que podem ser disponibilizados por Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Banco da Amazônia e Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES). Outras instituições, desde que habilitadas pelo Ministério do Trabalho, podem atuar como agentes de intermediação ou como repassadores de recursos, como agências de fomento, cooperativas centrais de crédito e bancos cooperativos.
“Com o Crescer, os bancos públicos passaram a oferecer até R$ 15 mil para esses pequenos empreendedores, com uma taxa de abertura de crédito de 1%, e hoje eu trago aqui uma boa notícia: nós vamos reduzir os juros para eles a partir do final de maio, a 5%. Era 8% e passou agora a ser 5% ao ano, portanto um juro praticamente zero”, afirmou Dilma em discurso durante a cerimônia de posse das diretorias Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e da Associação Comercial de São Paulo.

De setembro de 2011, quando o Crescer foi lançado, a março de 2013, foram realizadas 4,7 milhões de operações de crédito, de acordo com a presidente.
Em volume de dinheiro, esse total corresponde a R$ 5,9 bilhões em empréstimos. “Essa é uma expansão importante e – por que não dizer? – extraordinária”, afirmou Dilma.

A presidente cobrou dos bancos públicos a participação no incentivo à inovação das micro e pequenas empresas, função que passará a ser desempenhada pela nova secretaria. “Os bancos públicos devem e podem ter participação maior no setor”, disse.

Reprodução Cidade News Itaú

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