Mais duas pessoas contraíram a gripe aviária em Xangai, informou neste sábado (6) o Ministério da Saúde da China, ao mesmo tempo em que as autoridades fechavam mercados de aves vivas e abatedouros para combater uma nova cepa do vírus, que já matou seis pessoas.
Segundo a estatal agência de notícias Xinhua, as autoridades planejavam sacrificar aves em dois mercados em Xangai e um outro na cidade vizinha de Hangzhou, após novas amostras do vírus H7N9 terem sido detectadas em aves nos três locais.
Mais de 20.000 aves foram sacrificadas em outro mercado de Xangai esta semana, onde traços do vírus foram encontrados.
Funcionários do governo em Xangai, o centro financeiro da China, fecharam este sábado todos os mercados de aves vivas da cidade, o que levou ao esvaziamento das barracas de comida.
Todo o comércio de aves foi proibido em Nanquim, outra cidade do leste chinês, mas as autoridades disseram que ali não foi encontrado nenhum indício do vírus da gripe aviária e os frangos vendidos no varejo estavam adequados para o consumo, segundo informou a mídia oficial.
A nova cepa da gripe aviária já infectou 18 pessoas na China, todas no leste do país. Seis pessoas morreram em decorrência do surto que causa preocupação no exterior e provocou uma venda de ações de companhias aéreas na Europa e em Hong Kong.
Não havia sinais de pânico neste sábado em Xangai, onde viviam quarto dos seis mortos, e as pessoas na cidade dizem não estar preocupadas. Mas o sacrifício das aves, amplamente divulgado, na realidade mostrou para muitos o quanto o problema está próximo.
Reprodução Cidade News Itaú
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