O cabo Jeoás Nascimento, da Polícia Militar do Rio Grande do Norte, irá sentar no banco dos réus, na cidade de Salvador, na Bahia, nesta sexta-feira (5). O policial é acusado de formação de quadrilha e incitação ao crime, após ter liderado movimento grevista naquele estado, no início do ano passado.
Na ocasião, Jeoás chegou a ser preso por mandado de prisão, juntamente com mais 11 diretores de associações nacionais e da Bahia. O policial potiguar é vice-presidente da Associação Nacional dos Praças e chegou a ser apontado como um dos cabeças do movimento grevista, no entanto, cabo Jeoás se defende alegando que lutava por direitos da categoria.
“Tenho muita fé na justiça divina e confio que a justiça dos homens será feita. Meu papel na greve da Bahia foi de intermediação e articulação política na tentativa de negociação. Estava representando uma entidade Nacional e, em nenhum momento, cometi crime algum, senão o de lutar por direitos e melhorias para uma classe”, declarou ao Portal BO.
Cabo Jeoás Nascimento informou ainda que será acompanhado, no julgamento, do advogado Paulo César Ferreira da Costa, que atualmente preside a comissão de Criminalística da Ordem dos Advogados do Brasil no RN.
No ano passado, o policial passou 40 dias preso no Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), em Natal, após se apresentar espontaneamente no Quartel do Comando Geral. Jeoás chegou a ser transferido para Bahia, mas depois, por um entendimento entre o Comando da PM/RN e o comando da PM/BA, voltou e cumpriu a prisão preventiva em Natal.
Reprodução Cidade News Itaú via Portal BO
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