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quarta-feira, março 13, 2013

Fossas estouradas na Cadeia Pública geram problemas para detentos e funcionários


Fossas abertas, lixo e lama são vistos entre as guaritas
Funcionários e presos provisórios da Cadeia Pública de Mossoró, Juiz Manoel Onofre de Souza, além de conviver com a superlotação de suas celas, que atualmente conta com população carcerária de 331 presos provisórios, em uma área projetada para 142 apenados, tem que suportar problemas graves em seu saneamento básico. Inúmeras fossas estouradas nos arredores da unidade prisional causam mau cheiro, mosquitos e doenças em funcionários e detentos.

Atualmente, na parte traseira da Cadeia Pública, é comum de ver as fossas e esgotos a céu aberto, exalando fedentina insuportável para quem vive no local. Um dos buracos abertos fica entre duas guaritas, onde os sentinelas têm que suportar diuturnamente o fedor e os mosquitos.

Uma lagoa de dejetos se formou nos arredores que, juntamente com o lixo e o matagal, piora o quadro da unidade. O diretor da Cadeia, José Wilson, disse que a situação só não é pior, devido a uma força-tarefa realizada pelos presos, para limpar parte do terreno onde o lixo se amontoa.

"O maior problema que provoca os estouros dos canos por onde as águas utilizadas escoam é a grande quantidade de sacos com drogas e celulares, escondida na tubulação das celas. Quando é feita revista, o local fica desobstruído, mas dias após começa tudo de novo", explicou o diretor.

Recentemente, durante vistoria foram encontradas trouxas de maconha, celulares e crack escondidos dentro das tubulações que levam às fossas. A responsabilidade para a manutenção da Cadeia Pública é da Coordenadoria Penitenciária Estadual (Coape), pertencente à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejuc).

Reprodução Cidade News Itaú

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