Nas avaliações que fez após o seu primeiro jogo à frente da seleção brasileira, Luiz Felipe Scolari já deixou claro o que mais lhe preocupou até agora: o sistema defensivo. Herança da era Mano Menezes, a dupla de volantes Paulinho e Ramires, mantida pelo novo técnico na derrota para a Inglaterra, será desfeita. Os dois jogadores foram cortados. O corintiano nem viajou para a Europa. Já o voltante do Chelsea está fora do amistoso contra a Itália, nesta quinta, mas poderá voltar na partida contra a Rússia, na próxima segunda.
A partir desta terça-feira, em Genebra, o técnico testará uma nova formação para tapar o buraco na defesa. Serão cinco treinamentos, além dos dois amistosos. Com o corte de Paulinho, que teve uma lesão na coxa esquerda, só restará ao técnico definir quem será o primeiro volante da seleção. Fernando e Luiz Gustavo disputam a posição.
"Não gosto de deixar a defesa muito exposta, temos que acertar a marcação, sem jogador com características defensivas, deixando o primeiro combate para o zagueiro", avisou o novo comandante.
"Pelas palavras do professor, ele deixou bem claro que vai usar um primeiro volante. Isso pode influenciar algo favorável a mim e ao Fernando, que também é da posição", comemorou Luiz Gustavo na chegada à Suíça. "Agora é aproveitar e trabalhar para agarrar a chance com unhas e dentes", completou.
Outra opção que pode ser adotada pelo técnico é a mudança do esquema tático. Na Copa de 2002, por exemplo, Felipão escalou o time que venceu o torneio com três zagueiros: Edmilson, Lúcio e Roque Júnior.
Pela qualidade técnica, David Luiz poderia ser escalado numa função semelhante à que foi exercida por Edmilson, como zagueiro posicionado à frente dos demais.
Por enquanto, porém, a mudança é apenas uma possibilidade. O certo mesmo é que do jeito que estava contra a Inglaterra, a defesa do time não ficará.
Reprodução Cidade News Itaú
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