A delegação do Corinthians desembarcou da Bolívia nesta quinta-feira e a tragédia que vitimou um garoto de 14 anos ainda foi o principal assunto do dia. Último a falar, o lateral Fábio Santos disse que concorda com a exclusão do clube da Libertadores, desde que ela sirva para impedir futuras mortes em estádios.
“Se for para mudar a gente até aceita ser punido, mas a gente sabe que se tiver um tipo de punição dificilmente isso vai mudar. Briga, morte, já cansamos de ver isso em estádio. Se for para tirar o Corinthians da Libertadores e a gente tiver certeza que ninguém vai sofrer mais com isso, não vai haver mais morte, sem dúvida sou totalmente a favor”, disse o jogador.
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O lateral foi o único a falar neste tom sobre o futuro do Corinthians na Libertadores. O novo regulamento da Conmebol prevê diversas possibilidades de punições depois de casos como o da última quarta, entre eles multa, perda de mandos e até a exclusão do torneio.
O clube brasileiro seria penalizado porque foi da torcida alvinegra que partiu o artefato que atingiu o rosto de Kevin Espada, de 14 anos, que morreu instantes depois do choque. O incidente marcou a última quarta-feira e fez com que o empate por 1 a 1 com o San Jose ficasse totalmente em segundo plano.
“Dá pra lamentar, muito a lamentar com a morte do garoo. A gente vaie star orando e rezando pela família da vítima”, disse o zagueiro Paulo André. “Ficou um clima muito chato, é muito difícil. Espero que não tenha outro desses. Foi um dos mais tristes da minha vida”, disse Ralf, que também não descarta uma eventual punição.
“A diretoria não vai medir esforços, mas se tivermos de perder os mandos a gente vai arcar com a consequência”, completou Ralf.
Reprodução Cidade News Itaú
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