XV de Piracicaba | 3 | x | 3 | Palmeiras | ||
Técnico: Sérgio Guedes | Técnico: Gilson Kleina |
O técnico Gilson Kleina utilizou dois esquemas diferentes, um em cada tempo, na noite deste domingo. Iniciou a partida com três atacantes, já que havia funcionado no meio da semana, e no intervalo resolveu mudar para o tradicional 4-4-2. Porém, nenhum deles deu certo, e foi necessário o faro de artilheiro do zagueiro Henrique – que marcou duas vezes, uma delas aos 47min do segundo tempo – para garantir ao menos o empate de 3 a 3 contra o XV de Piracicaba, em duelo disputado no interior paulista.
Antes mesmo do apito inicial, Gilson Kleina falou sobre o novo teste do esquema com três atacantes, utilizado e aprovado no meio da semana após a vitória sobre o São Bernardo. “Deu certo, a gente mantém. O comprometimento e o sacrifício de alguns jogadores vão ter que existir para que esse sistema seja uma tendência”, analisou. Porém, desta vez, não deu certo.
Logo aos 2min de jogo, o XV de Piracicaba abriu o placar após uma desatenção da defesa palmeirense. Janílson cruzou da esquerda, quase da entrada da área, e Márcio Diogo, sem marcação, apareceu dentro da área para mandar de cabeça para as redes. 1 a 0 em Piracicaba, e mesmo com o placar a seu favor, foi o XV quem continuou tomando conta da partida.
O time da casa, quando avançava ao ataque, sabia aproveitar a fragilidade do setor defensivo alviverde e levava perigo ao gol de Fernando Prass até com certa frequência. O Palmeiras, por sua vez, praticamente não assustava o gol defendido por Bruno Fuso, mas mesmo assim, aos 38min, conseguiu chegar ao empate em um lance isolado, de bola parada.
Após escanteio da direita, Henrique dominou com categoria dentro da área e, sozinho, girou para bater forte no canto e deixar tudo igual. Porém, na saída para o intervalo, o próprio camisa 3 palmeirense alertou para a necessidade de mudança de postura do time: “Estamos dando muito espaço no meio para eles pensarem e criarem. Precisamos ter atenção nisso”.
Para tentar mudar o panorama do jogo, Gilson Kleina resolveu mexer no esquema da equipe: sacou Vinícius e colocou o meio-campista João Denoni, voltando assim ao tradicional 4-4-2, utilizado nas primeiras partidas do Paulistão. E deu certo. Não que o time tenha apresentado uma melhora considerável, mas foi o suficiente para colocar o Palmeiras à frente no placar.
E o gol mais uma vez saiu com um jogador do setor defensivo: Márcio Araújo. O volante aproveitou o espaço na entrada da área, cortou para a esquerda e bateu no canto; Bruno Fuso ainda chegou a tocar na bola, mas não evitou que ela balançasse as redes, aos 7min. 2 a 1, e aos poucos, o Palmeiras foi se encontrando na partida, aos menos no setor defensivo.
Ao contrário da etapa inicial, o XV passou a encontrar enorme dificuldade para encontrar espaços e assustar Fernando Prass. Porém, aos 28min, um pênalti cometido pelo próprio Márcio Araújo, que havia virado a partida, fez com que os anfitriões tivessem uma ótima oportunidade de empatar a partidas. E eles não vacilaram: Diguinho deslocou Prass e deixou tudo igual.
Aos 37min, porém, após nova desatenção da defesa palmeiras, o XV voltou a ficar à frente no placar. Após bola alçada da direita, Luis Eduardo mandou de cabeça no travessão, mas no rebote, Vinícius Bovi pegou a sobra e, de primeira, encheu o pé para estufar as redes. Mas quando o placar parecia definido, o zagueiro Henrique novamente apareceu para balançar as redes, desta vez de cabeça, e salvou o Palmeiras da derrota.
Reprodução Cidade News Itaú
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