Pelo menos duas pessoas morreram e várias ficaram feridas em decorrência de uma explosão em frente à Embaixada dos Estados Unidos em Ancara, capital da Turquia, nesta sexta-feira (1º).
Segundo informações da TV turca NTV, trata-se de um atentado suicida realizado por um homem-bomba. Autoridades britânicas já falam em um suposto atentado terrorista.
Algumas agências de notícias informaram, inicialmente, que três pessoas haviam morrido na explosão -- dois guardas, além do autor do ataque. Mas autoridades turcas declararam que, além do suposto terrorista, um funcionário da embaixada morreu no atentado.
A explosão atingiu a parede frontal de um edifício que sedia um clube social de guardas, ao lado da embaixada. Já prédio da embaixada não sofreu danos, segundo a agência Efe.
Ambulâncias e bombeiros foram para o local e há pelo menos uma mulher gravemente ferida, informou a agência de notícias turca Dogan.
O atentado ocorreu às 13h locais (9h em Brasília), horário em que a embaixada seria aberta para funcionamento.
A explosão ocorre dois dias depois de um ataque aéreo israelense na Síria. Segundo o governo sírio, a aviação israelense atacou um centro de pesquisa militar.
Série de ataques
A explosão em Ancara também acontece cinco meses depois de o corpo diplomático dos Estados Unidos ser vítima de um ataque no consulado de Benghazi, na Líbia.
Na emboscada, morreu o embaixador no país, Christopher Stevens, e outros dois diplomatas. O governo americano atribuiu a ação à rede terrorista Al Qaeda.
A ação na Líbia provocou críticas no país e foi motivo para investigação no Senado americano sobre o tema. Há duas semanas, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, prestou depoimento em que assumiu a responsabilidade pelo fato.
Após o atentado na Líbia, o Departamento de Estado reforçou a segurança em diversas representações diplomáticas no mundo para evitar novos ataques.
Reprodução Cidade News Itaú
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