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quarta-feira, janeiro 09, 2013

Tragédia da Bernardo Vieira: acusado assume ter esfaqueado filho e nega ter matado mãe


O principal acusado de ter causado uma tragédia na noite da última segunda-feira (7), na Avenida Bernardo Vieira, que acabou vitimando fatalmente Lúcia Maria Wanderley Montenegro, 56 anos, nega o crime. Wagner Gomes de Lima, 36 anos, foi preso na noite desta terça-feira (8), no município de Nova Cruz, no Agreste potiguar. Ele é apontado  como o assassino de Lúcia Montenegro e acusado de ter deferido vários golpes de faca contra Ruthênio Antônio Wanderley Montenegro, 26 anos, filho de Lúcia.

“Eu não matei ela, eu esfaqueie o filho dela porque ele veio para cima de mim”, se defendeu. O crime aconteceu após uma batida envolvendo três carros na Avenida Bernardo Vieira. Wagner, responsável pelo acidente, chegou a deixar o local e voltou logo em seguida armado. Na madrugada desta quarta-feira (9) ele disse que voltou para prestar socorro. “Queria ajudar, mas fui agredido pelo moço, pelo filho da mulher”, disse.

Com passagens pela polícia, inclusive acusado de estupro, Wagner disse que fugiu do local do crime porque era foragido e estava com a habilitação vencida. Ele disse ainda que estava acompanhado da ex-mulher no Chevette branco. O acusado nega ter esfaqueado Lúcia Montenegro, mesmo testemunhas tendo declarado que o condutor do Chevette foi o responsável pelo crime. “Não fui eu, eu nem vi essa mulher, eu nego, eu nego”, repetiu Wagner várias vezes.

O acusado disse que se arrepende de ter esfaqueado Ruthênio Montenegro. Quando indagado o porquê de ele ter retornado ao local do acidente com uma faca, Wagner disse que era apenas uma questão de defesa. “Eu não sabia se ele estava armado, precisava me defender”.

A reportagem do Defato.com ainda questionou o porquê de tantos golpes de faca no jovem de 26 anos. Wagner não respondeu.

O acusado foi ouvido na noite desta terça-feira (8), na Delegacia Especializada de Homicídios, em Lagoa Nova. Wagner deixou o prédio por volta das 2h da madrugada para fazer exame de corpo de delito no ITEP. O delegado que investiga o caso, Roberto Andrade, deverá pedir a prisão preventiva dele.

Fonte: Defato/Cidade News Itaú

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