O delegado regional de Santa Maria, Marcelo Arigony, afirmou nesta terça-feira (29) que a Polícia Civil tem " diversos indicativos" de que a boate Kiss estava irregular e não podia estar funcionando. O incêndio na casa noturna durante festa universitária no domingo (27) matou 231 pessoas.
"Nós temos diversos indicativos de que a casa não podia estar funcionando. Se a boate estivesse regular, não teria havido quase 240 mortes", afirmou o delegado em entrevista coletiva em frente ao Ministério Público da cidade, onde participou de uma reunião com integrantes do órgão para discutir o caso.
Segundo o delegado, a prova preliminar aponta fragilidade de "5 ou 6 circunstâncias relacionadas à casa noturna". Entre elas, ele cita a porta e a lotação. "A prova aponta que havia irregularidades, mas isso ainda é preliminar e precisa ser corroborado pelos depoimentos das testemunhas e os laudos periciais".
Arigony diz que há a previsão de que mais de mil pessoas sejam ouvidas no inquérito. "Haverá a responsabilização de quem ou o qual órgão que tiver que ser responsabilizado", afirmou, acrescentando que espera receber a documentação da prefeitura e do Corpo de Bombeiros sobre a situação do local ainda nesta terça.
Reprodução Cidade News Itaú
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