Fabiane Lima dos Santos é uma das funcionárias presas na Op. Clone |
As funcionárias do Hiper Bompreço detidas na Operação Clone, desencadeada na manhã desta quinta-feira (6), recebiam R$ 5 mil pelos dados adquiridos de clientes a partir de chip implantado nas máquinas em que trabalhavam. É o que revela o delegado Júlio Costa, responsável pelas investigações. As três foram identificadas como sendo: Fabiane Lima dos Santos, 27, Cinthya Batista da Silva, 22, e Jéssica Rodrigues Ribeiro, 20.
Júlio Costa explica que as três acusadas utilizavam-se de um pen-drive para instalar um vírus nos computadores dos caixas em que trabalhavam. Tal programa copiava os dados do cliente que passava o cartão de crédito a partir da tarja magnética. Esses dados eram então vendidos aos líderes da quadrilha desbaratada na operação por um alto valor.
A partir desses dados adquiridos, o bando investigado clonava cartões de crédito, usando até o selo holográfico para falsificar o objeto. Com os cartões, a quadrilha comprava produtos caros, como televisores de LCD, geladeiras e computadores.
Além das três funcionárias do Hiper Bompreço, outras 17 pessoas foram detidas. Entre elas, o Roberto Barreiro Conrrado Xavier, 31 anos, conhecido como "Beto Seboso", apontado como líder da quadrilha; Samir Gomes Elias, 41, que seria o fornecedor do material para clonagem; e Paulo Henrique Amaral, 22, dito como sendo o programador que desenvolveu vírus de computador para adquirir dados. Esses dois últimos foram presos em São Paulo (SP). Foram cumpridos 32 mandados de busca e apreensão e 28 de prisão.
Fonte: DN Online/Cidade News Itaú
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