Os bancos têm investido cada vez mais em segurança para as transações. Mas alertam que isso é insuficiente se os clientes não tiverem cuidado e não mudarem de comportamento. Apesar de todos os alertas emitidos pelo sistema financeiro, ainda hoje é comum os consumidores acessarem a conta-corrente de qualquer equipamento, emprestarem o cartão a outras pessoas e pedirem ajuda a desconhecidos para fazerem uma operação num caixa eletrônico.
E mais. A displicência com que usam a internet — entrando em qualquer site e fornecendo senhas e dados pessoais — faz com que as perdas dos bancos com as fraudes eletrônicas cheguem a R$ 1,4 bilhão por ano. Uma vez provado que um saque ou uma movimentação não foi feita pelo cliente, a instituição financeira tem que ressarcir o valor extraviado. Somam-se a esse montante os gastos com tecnologia da informação, que, no ano passado, atingiram R$ 18 bilhões, volume 27% maior que em 2009, segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
De acordo com Marcelo Câmara, diretor de Prevenção a Fraudes da Febraban, num intervalo de apenas seis anos, a quantidade de contas cresceu 59% e a de transações, 168%. A internet hoje é o palco de realização de 24% das movimentações bancárias. Por isso, fortalecer a segurança delas é uma das prioridades dos bancos, porque tanto eles quanto os consumidores são vítimas dessa situação. A principal estratégia das instituições financeiras para combater as fraudes é o monitoramento das operações. “Quaisquer anormalidades podem gerar alertas, que vão desde um simples contato feito pela agência até a paralisação da transação”, explica César Faustino, coordenador da Subcomissão de Fraudes Eletrônicas da Febraban.
Fonte: Robson Pires/Cidade News Itaú
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