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terça-feira, novembro 20, 2012

La Bombonera luta contra marca do passado e fama de 'azarão' para seleção argentina


A força que La Bombonera dá ao Boca Juniors deve ser a mesma para seleção argentina
A seleção argentina não costuma mandar seus jogos em La Bombonera. As justificativas para isso vão desde o tamanho e a localização do estádio até uma marca no passado da casa do Boca Juniors. Com fama de 'azarão' o palco do Superclássico das Américas espera reverter o quadro negativo.

Foi no dia 30 de agosto de 1969. La Bombonera foi escolhida para receber um jogo decisivo nas Eliminatórias para Copa do Mundo de 1970. Exatamente para pressionar o Peru, adversário na ocasião, a força da 'caixa do bombom' foi solicitada. Não funcionou. Um empate em 2 a 2 significou a eliminação da Argentina que não foi ao México, onde o Brasil, posteriormente, conquistou o tricampeonato. A Copa de 70 foi a única que os argentinos não disputaram desde 1958, quarta no total.

Desde então La Bombonera ganhou esta marca. O estádio é considerado pouco cômodo, com difícil acesso, pequeno, e mais do que isso: dá azar a seleção argentina. Mas tal imaginário da torcida não chega aos jogadores.

"É um estádio maravilhoso. A torcida fica perto e apoia o tempo inteiro", disse Guiñazu. "Conhecemos bem La Bombonera. Será lindo jogar contra o Brasil no estádio do Boca", disse o goleiro Orión, que defende exatamente o clube dono do estádio.

Posteriormente ocorreram jogos, e bons resultados, da Argentina em La Bombonera. O estádio Alberto J. Armando recebeu 18 compromissos da seleção, com 12 vitórias, 4 empates e duas derrotas. Um retrospecto positivo, mas que não apagou a marca do passado.

O Brasil, por sua vez, jamais foi oponente no estádio. Um jogo pelo Sul-Americano de 1925, empate em 2 a 2, foi disputado em um estádio quase amador, demolido para construção da atual casa do Boca.

"É sempre especial jogar na Bombonera, fazer gols. Mas será ainda mais especial jogar pela seleção. E vai ser maravilhoso", disse o centroavante Fred. "Para nós não é novidade, mas sabemos das dificuldades que vamos enfrentar. Estamos nos preparando para fazer um grande jogo", completou Paulinho.

A última vez da seleção argentina no campo do Boca foi em 1997. Pelas Eliminatórias para Copa do Mundo da França, pelo menos, o empate com a Colômbia em 1 a 1 não significou eliminação.

La Bombonera espera força da torcida - mesmo que a mobilização não seja a ideal até agora - para acabar com a fama de 'azarão' nesta quarta-feira. O jogo de volta do Superclássico das Américas ocorre às 22h (horário de Brasília). O Brasil venceu por 2 a 1 no Serra Dourada e com um empate leva o título.

Fonte: Uol Copa do Mundo/Cidade News Itaú

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