Os professores da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa) se reuniram em assembleia geral extraordinária na tarde de ontem, no Auditório do Departamento de Ciências Exatas e Naturais, para deliberarem sobre a continuação ou não da greve que se aproxima dos 110 dias.
Os docentes deliberaram por apontar, ao Comando Nacional de Greve, o encerramento nacional da greve para o dia 17 deste mês. A assembleia ainda serviu como avaliação da paralisação para os professores. "Nós precisávamos nos reunir para verificar qual a força que se tem para a continuação da greve", explica o professor Domingues Fontenele, membro do comando grevista.
O governo federal encaminhou ao Congresso Nacional o projeto de lei que altera a estrutura da carreira docente. Para Domingues Fontenele, a intransigência do governo federal em negociar acabou esticando a corda da greve. "A disputa agora está no Congresso Nacional, já que a negociação com o governo acabou. Na verdade, nem existiu. Agora vamos trabalhar com o PL", comenta o professor.
O governo chegou a assinar um acordo com a Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes) que, segundo o membro do comando de greve, representa somente sete das 59 universidades federais do país. "A carreira docente proposta pelo governo foi elaborada nos moldes do Ministério do Planejamento e não do Ministério da Educação ou do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN)", afirma o professor.
Com a decisão da assembleia, as atividades acadêmicas na Ufersa continuam suspensas em decorrência do movimento paredista.
Fonte: O Mossoroense/Cidade News Itaú
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