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quarta-feira, agosto 29, 2012

Polícia recupera carros financiados


Assecom
Golf e Hilux, financiados em nome de pessoas mortas, foram recuperados pela Polícia
A Polícia apreendeu mais um carro que foi financiado pelos integrantes da quadrilha presa no fim de semana que é acusada de aplicar golpes no Brasil inteiro, a partir de Natal. Só ontem, os policiais apreenderam mais dois veículos. Já tinham apreendido outros quando deflagraram a operação “Outras Faces”. Os criminosos usavam dados de pessoas mortas para aplicar seus golpes, como o financiamento de carros e imóveis. 
O último carro, apreendido na tarde de ontem, é uma caminhonete tipo Hilux de placa NOD-7825, Natal. Segundo o delegado Ben-Hur de Medeiros, a Polícia recebeu uma ligação informando o paradeiro da caminhonete que havia sido financiada no nome do empresário Fernando de Arruda Botelho, da empresa Camargo Correia, falecido em 13 de abril, num acidente de avião. 
O segundo carro recuperado ontem é um Golf de cor prata e placa PGH-6287, Recife (PE), que foi localizado no bairro Capim Macio. Ele havia sido financiado em nome do técnico judiciário Solleon Natus Tavares de Menezes, que morreu em um de acidente de trânsito ocorrido no dia 13 de junho, no Estado do Ceará. 
“Acreditamos que as pessoas que estavam com esses veículos estão amedrontadas e por isso estão abandonando os carros”, disse o delegado, acrescentando: “Vamos investigar para descobrir quem são elas e podermos ouvi-las”, adiantou. 
O primeiro carro recuperado pela Polícia foi no momento da prisão de Tiago Soares da Cruz, em Recife, que é apontado como um dos principais integrantes da quadrilha. Ele estava em um I30 financiado em nome de Solleon Natus. 
Ao todo, sete pessoas acusadas de envolvimento com os golpes foram presas. São elas: Tiago e Silvio Pereira da Silva, presos em Recife; Jorge Inoue, ‘’Japa’’; Greice Kelly de Almeida Araujo; Iram Carlos da Silva; Andrea Paula Padilha da Silva; e Clovis Alberto Almeida Araujo, que é considerado chefe da quadrilha e já responde por vários processos. 
O esquema foi descoberto quando a quadrilha tentou utilizar dados do empresário da Ioki, Marcos Kitano Matsunaga, que tinha 41 anos e foi morto pela esposa, Elize Matsunaga (ré confessa), em São Paulo (SP). A Polícia identificou o uso de pelo menos quatro nomes de pessoas já falecidas. A ligação foi feita por Thiago, a partir de um endereço no RN.

Fonte: Defato/Cidade News Itaú

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