O advogado Rui Pimenta, um dos defensores de Bruno Fernandes, afirmou na tarde desta quarta-feira (22) que não acredita que a morte do primo do goleiro esteja relacionada ao caso Eliza Samudio. “Acho que foi um fato isolado, acho que não tem nada a ver com o processo”, declarou. Sérgio Rosa Sales, que também era réu no processo que apura o desaparecimento da ex-modelo, foi encontrado morto com seis tiros na manhã desta quarta-feira (22), na Região Norte de Belo Horizonte.
Ainda segundo Pimenta, o advogado Franscisco Simim, que também compõe a defesa do atleta, vai nesta tarde à Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, para conversar com o goleiro. “O Bruno gostava muito desse menino que morreu”, afirmou Rui Pimenta.
O delegado Breno Pardini, que investiga a morte, disse que o crime foi uma execução. "Ele foi executado", falou o delegado no local da morte, no bairro Minaslândia na manhã desta quarta-feira (22). Segundo o delegado, a vítima tomou o primeiro tiro antes de chegar ao local onde ele foi encontrado morto, e a execução aconteceu na entrada da casa onde o primo do goleiro tentava se esconder. Agora, segundo Pardini, a investigação deve refazer os passos de Sales nos últimos dias. O delegado ainda afirmou que é muito precipitado ligar a morte de Sales ao processo que investiga o desaparecimento de Eliza Samudio.
Em entrevista ao MGTV 1ª Edição, o delegado chefe do Departamento de Investigações de Belo Horizonte, Wagner Pinto, disse que a motivação de o crime ser uma queima de arquivo é uma das trabalhadas na investigação. "A hipótese de crime por queima de arquivo ganha força. Sérgio prestou informações relevantes para o esclarecimento da autoria do assassinato de Eliza Samudio", disse o delegado.
Na fase de inquérito sobre o desaparecimento e morte de Eliza, Sales e outro primo do goleiro Bruno – Jorge Luiz Rosa, 19 anos – contribuíram com informações à polícia. Segundo a investigação, eles estiveram com Eliza no sítio do jogador, em Esmeraldas (MG). Atualmente, Rosa cumpre medida socioeducativa, pois foi apreendido quando ainda era adolescente.
Segundo o pai de Sérgio Sales, ele não era ameaçado. "Ele não estava sendo ameaçado, ele era amigo de todo mundo", disse o pai da vítima, Carlos Alberto Sales, no local do crime nesta quarta-feira (22).
Fonte: G1/Cidade News Itaú
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