"Quem diz que a Record copia a Globo não assiste a Record. Ao menos no jornalismo, as linhas editoriais são diametralmente opostas. A Record fala com o público mais simples, isso é visível", diz ela.
"Um dos exemplos de que a classe média não assiste a Record eu noto quando vou a Brasília (uma terra de classe média e média-alta). Muita gente que me para na rua logo pergunta: Onde você está hoje? O que está fazendo? (em qual emissora). Eles não sabem. Em compensação, quando vou fazer uma matéria na periferia as pessoas me chamam pelo nome, me pegam pela mão e me levam até onde está um buraco enorme na rua, ou um terreno com lixo. As pessoas simples sabem quem eu sou (e onde trabalho)", afirma.
Ana Paula concorda que existem críticas exacerbadas à Record pelo fato de seu acionista majoritário (Edir Macedo) ser um líder religioso. "Todo dono de emissora tem sua posição política, sua religião, sua posição na sociedade. Não acho que isso (a religião de Macedo) seja algo relevante (para o trabalho jornalístico)".
A jornalista, que já trabalhou na Globo e no SBT, diz que, pessoalmente, nunca foi tão feliz como no momento atual. "Não é que eu fosse infeliz antes (na Globo e no SBT), mas posso dizer que hoje eu me sinto plena e realizada como pessoa também."
Assista a íntrega da entrevista de Ana Paula Padrão ao programa Ooops!.
Fonte: Portal Uol/Cidade News Itaú
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