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domingo, julho 29, 2012

Caso Cinthia: delegado indicia suspeito por estupro seguido de assassinato


Residência do suspeito foi queimada após o sepultamento da menina Cinthia

O delegado Renato Batista da Costa, de Areia Branca, que preside as investigações do estupro seguido de morte da menina Cinthia Lívia, de 12 anos, no dia 21 de julho, na praia de Tibau, disse que vai ouvir amigos e familiares da vítima a partir de segunda-feira.

Neste final de semana, o delegado disse que vai destinar para organizar a documentação apreendida durante a operação que resultou no esclarecimento do caso, que contou com 7 equipes de policiais civis de Mossoró, além de policiais militares.

O fato da casa de Poliano Cantarelle, de 35 anos, que confessou o crime, ter sido queimada pela população nesta sexta-feira, dia 27, pode atrapalhar a Polícia Civil no decorrer das investigações, porém o delegado ressaltou que a casa já havia sido revistada.

E foi na revista da residência, que o delegado disse que encontrou inúmeras fotografias de crianças nuas e seminuas, além de mulheres de biquíni na praia e em outras situações, o que já indica um comportamento distorcido do suspeito Poliano Cantarelle.


O psiquiatra Genário Freire, consultado pelo Defato.com, traçou um perfil aproximado (requer mais estudos) do suspeito Poliano Cantarelle (foto). 

Renato Batista disse que neste momento da investigação não vai requerer apoio de profissionais da psiquiatria para formatar o indiciamento de Poliano. “Esta fase vai ficar para o Poder Judiciário, já com atuação do Ministério Público e da defesa do réu”, explica.

Com a documentação apreendida, com apoio do Conselho Tutelar de Tibau e as informações que estão chegando a todo momento ao conhecimento da Polícia, o delegado Renato Batista vai ouvir em depoimento todos os parentes da menina Cinthia Lívia.

“Inclusive, vamos ouvir a mulher do suspeito, que está grávida, na próxima semana. Já o indiciamos por estupro seguido de morte e ocultação de cadáver e agora vamos concluir a investigação e enviar a documentação a Justiça. Queremos concluir antes do prazo de 30 dias”, diz Renato Batista.

Sobre o indiciamento – O delegado Renato Batista disse que o suspeito Poliano Cantarelle foi indiciado por estupro seguido de homicídio, que o Código Penal prevê pena de 12 a 30 anos de prisão. Ele explicou porque estupro, mesmo sem a confirmação técnica do Instituto Técnico-científico de Policia (ITEP). “É que se configura estupro forçar o ato sexual com menores de 13 anos e isto o réu confessa espontaneamente que fez e as provas juntadas indicam claramente neste sentido”, explica o delegado Renato Batista.

Fonte: Defato/Cidade News Itaú

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