A greve da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), que começou no dia 2 de maio, ainda segue sem data prevista para o fim. Professores, alunos e técnicos administrativos da universidade continuam seguindo com os procedimentos para chamar atenção da população e dos governantes. Na tarde de ontem, aconteceu um protesto que teve início na Avenida Presidente Dutra e se estendeu até a praça do Pax, no Centro da cidade.
De acordo com Flaubert Torquato, presidente da Associação dos Docentes da Uern (ADUERN), o Governo do Estado enviou um documento onde constava que só pagaria a primeira parcela de 10.65% quando o orçamento não ultrapassar a lei de responsabilidade fiscal. A proposta não agradou a categoria, que esperava o reajuste para o mês de abril. "Estamos há dois anos sem receber a primeira parcela. Essa lei de responsabilidade fiscal é uma invenção. Enviamos um documento dizendo que não aceitamos a proposta e vamos esperar um retorno", comentou Flaubert.
Rita de Cássia, presidente do Sindicato dos Técnicos Administrativos da Uern (SINTAUERN), afirmou que a luta ainda continua. "Reafirmamos a nossa luta para que o governo cumpra o que foi acordado, que é reposição salarial de 10,65% para o mês de abril. Amanhã, estaremos no Fórum dos Servidores Públicos de Administração em Natal para continuarmos com os protestos", esclareceu.
O presidente do Diretório Central dos Estudantes (DCE), Saulo Spinelly, cobrou melhorias na estrutura da Uern e explicou que o inimigo é o governo e não os professores. "Decidimos apoiar pelo fato que nosso inimigo comum é o governo. Estamos cobrando melhorias na estrutura da Uern, além de autonomia financeira. Entregamos nas mãos de Rosalba o que a universidade precisa. Ela passou para a sua secretaria que ficou encarregada de dar uma resposta", ressaltou.
Fonte: Defato
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