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sábado, abril 14, 2012

Mulher potiguar entre as vítimas de ritual macabro descoberto em PE


Uma mulher norte-rio-grandense está entre as várias vítimas de um trio preso em Garanhuns (PE), acusado de matar, esquartejar e comer a carne de suas vítimas. Já há confirmação da morte de pelo menos três mulheres, em Pernambuco. Um dos suspeitos confessou à polícia pernambucana que matou uma mulher no Rio Grande do Norte, mas não conseguiu fornecer detalhes sobre o crime. A Polícia potiguar se mobiliza agora para tentar identificar o caso citado pelo acusado, ainda desconhecido.
Jorge Beltrão Negromonte da Silveira, Bruna Cristina de Oliveira da Silva e Isabel Cristina Pires da Silveira foram presos na quarta-feira passada, após a localização dos corpos de duas vítimas. As duas estavam desaparecidas e foram encontradas mortas, esquartejadas e enterradas no quintal de uma casa, em Garanhuns, no Agreste de Pernambuco. Foi só com a prisão do trio e o início dos depoimentos que a polícia pernambucana percebeu a gravidade do caso, que chocou as autoridades e tem ganhado repercussão nacional pela monstruosidade dos criminosos - comiam a carne das vítimas.
Segundo o escrivão Gladson Torres, da delegacia que investiga o caso, em meio aos depoimentos, Jorge Beltrão afirmou que havia matado uma mulher no Rio Grande do Norte e na Paraíba. No entanto, o suspeito não soube informar detalhes sobre o crime. A polícia ainda não sabe quando ele ocorreu e nem quem seria a vítima, possivelmente dada como desaparecida até hoje. "Ele não conseguiu lembrar detalhes do crime. Disse apenas no depoimento que havia matado uma mulher aí (no Rio Grande do Norte)", diz, revelando que o grupo pode estar por trás de vários assassinatos.
Até ontem, o assunto ainda era tratado com estranheza pela Polícia Civil potiguar. O delegado-geral do RN, Fábio Rogério, disse ao DE FATO desconhece a morte citada pelo assassino. Ele determinou que fosse feito um levantamento para tentar identificar vítimas assassinadas em modos semelhantes àquelas que foram encontradas em Garanhuns. Pela barbaridade empregada nos assassinatos praticados pelo trio, a hipótese mais provável é que a vítima norte-rio-grandense ainda esteja enterrada em algum lugar. Se tivesse sido encontrada, esquartejada, a polícia já teria o caso a investigar.

Fonte: Defato

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