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quinta-feira, abril 26, 2012

Conab envia 17 mil toneladas de milho para o Rio Grande do Norte


O Rio Grande do Norte receberá 17 mil toneladas de milho para reabastecer os estoques da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) e atender a demanda de alimentação dos rebanhos das microrregiões de Natal, Caicó, Assú, Mossoró e Currais Novos. Para atender ao Médio e Alto Oeste, a Companhia estuda a reabertura do armazém de Umarizal.
A medida teve a intervenção do líder do PMDB na Câmara dos Deputados, Henrique Alves, durante audiência com o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, e anunciada ontem pelo diretor da Conab, Rodrigues dos Santos. A previsão é que a remessa chegue ao Estado na primeira semana de maio.
Para evitar a falta do produto no interior, a Conab do RN já havia enviado 3,5 mil toneladas do estoque de Natal. Somente Caicó e Currais Novos receberão 600 toneladas. Outra remessa de 25 mil toneladas de milho já foi solicitada para garantir a manutenção do estoque no segundo semestre.
O envio do alimento faz parte das ações do Governo Federal para amenizar os impactos causados pela seca deste ano, que atinge todos os Estados do Nordeste. Pelo menos 139 municípios potiguares já decretaram estado de emergência devido à falta de chuva e outras Prefeituras também devem se pronunciar em breve.
Ainda ontem, uma medida provisória publicada no Diário Oficial da União (DOU) liberou um crédito extraordinário de R$ 706 milhões para os ministérios do Desenvolvimento Agrário e da Integração Nacional, com vistas a financiar medidas de combate à seca. R$ 281 milhões vão para o Fundo Garantia-Safra, que atende aos agricultores vitimados pela perda da safra nas regiões do semiárido. Os outros R$ 424 milhões serão destinados aos programas de resposta aos desastres e auxílio emergencial às populações de municípios em estado de calamidade pública ou situação de emergência.
(Com informações do portal No Minuto)

EXPLICAÇÃO SOBRE SECA
Nesta semana, a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN) divulgou uma nota tentando explicar os erros nas previsões meteorológicas deste ano, que previam chuvas acima da média.
De acordo com os meteorologistas, a questão é que as chuvas que caem na região Nordeste dependem de fatores externos, fatores esses que ocorrem a milhares de quilômetros da região, como é o caso da temperatura das águas superficiais dos oceanos Pacífico e Atlântico, além de outros mecanismos ainda não conhecidos ou poucos esclarecidos, como é o caso da relação da ocorrência das explosões solares com as chuvas na região.
Segundo a entidade, as previsões climáticas realizadas pelos institutos, centros estaduais e instituições que trabalham com meteorologia mostravam, desde o final de 2011, que a estação das chuvas na região Nordeste do Brasil (que ocorre entre os meses de fevereiro e maio) teria chuvas com valores próximos das normais climatológicas.

Fonte: Defato

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