Durante o depoimento de Carla Ubarana ela relatou que houve atenção especial ao pagamento do precatório da Henasa chegando até a citar o nome da prefeita Micarla de Souza que teria sido a única gestora a conseguir com que os desembargadores Osvaldo Cruz e Rafael Godeiro assinasse a ordem de pagamento.
Já acerca do trâmite do processo, embora tenha dito que não podia afirmar, mas apenas apreciar “subjetivamente”, Carla Ubarana relatou que houve uma atenção especial. “Houve uma atenção especial a esse precatório? Houve”, disse. Logo em seguida, provocada pelos promotores, Ubarana relatou a suposta influência do advogado da Henasa, Fernando Caldas Filho, dentro do TJRN, citando acesso aos desembargadores Amaury Moura e João Rebouças. Perguntada sobre outras formas de influência no trâmite do precatório, Carla Ubarana disse desconhecer novos fatos.
“Dos 95 milhões acordados anteriormente de uma dívida que chegava a R$ 200 milhões o único gestor que conseguiu com que o presidente assinasse o processo, mesmo havendo mais 300 audiências com o município, foi a prefeita Micarla de Souza. A alegação é que precisava haver uma reunião para saber como seria repassado o valor para o município. Não sei o que foi acordado nesta reunião com Micarla, mas sei que todo dia 10 era repsaado o valor de R$396 mil, esclareceu Ubarana.
Fonte: Robson Pires
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