Imagem Ilustrativa |
Segundo a Polícia Civil, a fisioterapeuta, hoje com 25 anos, sofreu o abuso em 1997, aos 11 anos. O suspeito entrou com a menina no prédio dela, em um bairro de classe média de BH, levou-a para a escada e a estuprou.
À época, a garota foi diversas vezes à delegacia tentar reconhecer suspeitos, sem sucesso. O pai dela pediu, então, que as investigações fossem interrompidas para evitar mais sofrimento.
"Mas ela era muito firme em afirmar para os pais que conseguiria reconhecê-lo até o fim da vida. Ela dizia que, quando o encontrasse na rua, saberia quem era", disse a delegada Margaret Rocha, chefe da divisão especializada em atendimento à mulher.
Na quarta-feira (28), quando andava pelo bairro Anchieta, a mulher viu o suspeito entrando em um prédio. Ela chamou a polícia, que levou o homem de 56 anos para a delegacia.
Em depoimento, o homem, de classe média alta, confessou o estupro e outros dois casos, segundo a delegada. Ele afirmou ainda que tinha problemas de relacionamento e de convívio social.
A polícia não soube informar o nome do advogado do preso.
Após a divulgação de fotos dele, segundo a delegada, outras seis mulheres procuraram a polícia e também se disseram vítimas.
A polícia afirma que quase todas as vítimas eram crianças e adolescentes à época dos estupros e que, entre os casos que estão sendo investigados, o mais recente ocorreu em 2005.
A delegada afirmou que o homem, que não trabalhava, será indiciado sob a acusação de estupro. Ele está preso de forma preventiva.
A polícia não divulgou o nome das vítimas.
Fonte: Folha de São Paulo
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